As Bases e Estruturas Deixadas Na Humanidade

“(…)Estes ensinamentos registrados desses filósofos mostram claramente que as revelações das grandes verdades da vida vinham não só de uma fonte divina, através de mensagens e visões, inspirações e impulsos especiais, mas que as verdades assim reveladas e apresentadas à Humanidade eram progressivas, como degraus que conduzem para frente e para cima, para planos mais altos de existência e de compreensão consciente. Cada um desses avatares parecia lançar uma base e depois construir sobre ela uma estrutura que se erguia para elevar a consciência da Humanidade a um ponto ou plano de onde não poderia subir mais alto naquele ciclo do desenvolvimento da civilização e do progresso espiritual na terra.

Então, após longo período de silêncio, outro avatar surgia e conduzia o desenvolvimento a outro plano mais alto.(…)”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 63.

Busca Revelada

“(…) Nos séculos que precederam à Sua vinda, houve, no Egito, Índia, Pérsia e outros setores do Oriente Próximo, escolas e movimentos secretos dedicados à perpetuação de sabedoria revelada. (…) Havia também, em cada um desses países, uma ou mais organizações secretas formadas de livres pensadores, filósofos, místicos iluminados e religiosos que buscavam a verdade sobre os mistérios da vida e preferiam as revelações espirituais e cósmicas que lhes vinham como uma bênção de Deus e uma dádiva para a Humanidade, e, pouco a pouco, abandonaram as antigas tradições, superstições e crenças mitológicas dos seus ancestrais. Portanto, em todas as terras houve, durante séculos, luta entre os que buscavam a verdade revelada e os protetores das formas mais antigas e falsas de religião.

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 41-42.

A Escolha do Caminho da Verdade

“É uma verdade fundamental, tão válida hoje quanto há dois mil anos, que nem toda a Humanidade está preparada, em qualquer sentido, para receber, compreender e usar as verdades superiores da vida e o poder miraculoso que nasce desse conheci mento. (…) As próprias experiências de Jesus no cumprimento da Sua missão nos dão excelentes razões para admitir o princípio do segredo. Mesmo entre aqueles que foram cuidadosamente submetidos à prova, preparados e qualificados, houve quem se tornasse cético, quem procurasse usar o conhecimento e o poder para fins pessoais e egoístas, e quem se transformasse em espiões e inimigos, bem como traidores da causa. Na perseguição e no processo a que Jesus foi submetido repousam razões que justificam a manutenção do princípio do segredo.”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 36-37.

Ausência de Fronteiras

Quando nossa tendência habitual de objetificar as coisas relaxa, podemos enxergar a verdade da ausência de fronteiras. Chamamos a ausência de fronteiras de “verdade” porque, quando despimos a natureza das coisas de tudo o que não lhe pertence- todo exagero, negação, acordos não ditos e valores culturais-, isto é o que veremos. Podemos dizer que o mundo que objetificamos é uma verdade também, simplesmente porque nós, de fato, experimentamos a dor e o prazer do mundo, tropeçando, machucando o dedo e assim por diante. Bastante justo. Inclusive, há um debate escolástico sobre se o mundo das coisas merece ou não ser chamado de verdade. Mas, como discutimos, apenas porque experimentamos alguma coisa não significa que ela tenha parâmetros; não significa que podemos chegar a conclusões sobre ela ou encontrar nela qualquer traço de realidade.”

MATTIS-NAMGYEL, Elizabeth. O Poder de uma Pergunta Aberta: o caminho do Buda para a liberdade. Teresópolis, RJ: Lúcida Letra,  2018. p. 136.

Além das Aparências

Quando, assim como o Buda, começamos a considerar que as coisas não são o que parecem ser, nos juntamos a uma linhagem de pessoas – uma cultura da verdade – que aspiram transcender uma visão limitada da realidade. Isso é excitante, você não acha? Imagine viver em uma cultura que não se baseie em visões fixas. Imagine atividades que não se originem de “eu sou” – nem mesmo “eu sou budista”, ou “eu sou um membro da cultura da verdade”, ou “eu sou indiano, tibetano ou americano”. Desde o tempo do Buda, a cultura de enxergar além da aparência das coisas tem trazido liberdade aos seus cidadãos.”

MATTIS-NAMGYEL, Elizabeth. O Poder de uma Pergunta Aberta: o caminho do Buda para a liberdade. Teresópolis, RJ: Lúcida Letra,  2018. p. 132-133.

A Cultura da Verdade

“Neste mundo em que vivemos, tudo parece real: nossos acordos culturais parecem reais, nossos pensamentos parecem reais, nossa raiva e medo parecem reais. O Buda desafiou a noção do que é real por meio de sua investigação, que revelou a natureza da ausência de fronteiras das coisas.”

MATTIS-NAMGYEL, Elizabeth. O Poder de uma Pergunta Aberta: o caminho do Buda para a liberdade. Teresópolis, RJ: Lúcida Letra,  2018. p. 132.

A Verdade das Coisas

“Koans levam a arte do questionamento para o terreno da prática. Koans são perguntas que emergem da mente dualista e conceitual. Mas não somos capazes de respondê-las com a mesma mente que perguntamos. Na busca por uma resposta, eles nos levam além da mente de objetificação. Normalmente associamos koans à prática Zen. Talvez os praticantes Zen tenham tido a ideia da prática do koan inspirados no próprio Buda.”

MATTIS-NAMGYEL, Elizabeth. O Poder de uma Pergunta Aberta: o caminho do Buda para a liberdade. Teresópolis, RJ: Lúcida Letra,  2018. p. 75.

Não Há Coisa nas Coisas

“Uma experiência plena surge unicamente da nossa habilidade em conhecer a verdade da incoisitude, a verdade de que não há “coisa” nas coisas. Quando falamos da ausência de fronteiras das coisas, estamos nos posicionando para conhecer sua verdade ou essência.”

MATTIS-NAMGYEL, Elizabeth. O Poder de uma Pergunta Aberta: o caminho do Buda para a liberdade. Teresópolis, RJ: Lúcida Letra,  2018. p. 71.

Não Estamos Sós

Vocês, terráqueos, não estão sós nesse caminhar evolutivo. Presenças e olhos atentos de alto porte espiritual e também de suspeitos e até maléficos desígnios, rondam vocês. Urge, pois, que jamais sejam vocês próprios conduzidos em um jogo de riscos e enganosos progressos, em que se joguem em perdição os elevados destinos que podem e devem realizar…(…)”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 128.

Hierarquias Superiores e Deslocamentos

“Além disso, muito antes de seu desenvolvimento atual, já havia ele pressentido e intuído, tantas e tantas vezes, aquilo que posteriormente viemos a confirmar, isto é, que o nosso trabalho estaria ligado a seres de hierarquias superiores, os quais seriam absolutamente afinizados em relação a todo esse conhecimento, inclusive a essa capacidade de deslocamento em termos cósmicos, isto é, que eles teriam também essa capacidade de o realizar, como nós realizamos, dominando assim os espaços galáxicos como nós o dominamos, outrossim, em termos de percepções e projeções mentais.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 81.