“O ouro, quando é purificado até os vinte quatro quilates, já depois não se consome mais, por muito fogo que lhe apliquem, pois não pode consumir-se senão a imperfeição desse ouro. Assim é, pois, como age na alma o fogo divino. Deus lhe aplica tanto fogo, que consome nela toda imperfeição e a conduz à perfeição de vinte quatro quilates — cada um em seu grau de perfeição. E quando a alma está purificada, permanece toda em Deus, sem nada próprio em si mesma, já que a purificação da alma consiste precisamente na privação de nós em nós. Nosso ser está já em Deus.”
Santa Catarina de Gênova. Tratado do Purgatório, Ed. Santa Cruz, 2019, Local: 493.
Capítulo I – Tratado do Purgatório
Amor divino que purifica e aniquila