“Um embaixador romano, num país estrangeiro, formava um círculo de subalternos ao seu redor, para mostrar que estava protegido de ataques; os babilônios fazer um círculo de farinha ao redor da cama de um homem doente, para manter os demônios afastados; os judeus alemães, na idade média, desenhar um círculo ao redor da cama de uma mulher em trabalho de parto, para protegê-la contra espíritos malignos. O uso de um círculo para marcar a fronteira de uma área que é sagrada é muito antigo (veja Stonehenge, por exemplo). Mas o Círculo não apenas mantenha os indesejados do lado de fora, e também mantém o que se deseja – o poder do elevado, a energia mágica – contido dentro dele.”
Buckland, Raymond. Livro completo de bruxaria de Raymond Buckland: tradição, rituais, crenças, história e prática. Editora Pensamento Cultrix, São Paulo, 2019, p. 126.