“Primeiro, os judeus e os cristãos ortodoxos insistem que um abismo separa a humanidade de seu Criador: Deus é exatamente o oposto. Mas alguns dos gnósticos que escreveram esses evangelhos contradizem isso: o autoconhecimento é o conhecimento de Deus; o eu e o divino são idênticos. (…) o “Jesus vivo” desses textos fala de ilusão e iluminação, não de pecado e arrependimento(…). Em vez de ter como missão nos salvar do pecado, ele veio para ser um guia que abre o acesso à compreensão espiritual.”
PAGELS, Elaine. Os Evangélhos Gnósticos. Editora Objetiva, 1979, pág. XXI-XXII.
Capítulo: Introdução.