“Verdade é que o amor de Deus, que redunda na alma, segundo entendo, lhe dá um gozo tão grande que não se pode expressar; mas este contentamento, ao menos às almas que estão no purgatório, no lhes retira sua porção de pena. E é aquele amor, que está como retardado, o que causa essa pena; uma pena que é tanto mais cruel quanto é mais perfeito o amor de que Deus a faz capaz. Assim pois, gozam as almas do purgatório de um contento grandíssimo, e sofrem ao mesmo tempo uma grandíssima pena; e uma coisa não impede a outra.”
Santa Catarina de Gênova. Tratado do Purgatório, Ed. Santa Cruz, 2019, Local: 538
Capítulo I – Tratado do Purgatório
Ao mesmo tempo, grande gozo e grande dor