“A convicção de que um homem morto retornou à vida é, com certeza, um paradoxo. Mas o paradoxo pode conter o segredo do seu poderoso apelo, pois, ao contradizer nossa própria experiência histórica, exprime a linguagem das emoções humanas. Lida com nosso maior medo e expressa nossa ânsia em suplantar a morte.
Irineu e Tertuliano enfatizam que a antecipação da ressurreição do corpo exige que fiéis levem a sério as implicações éticas de suas próprias ações.
…Contudo, a serpente era mais sábia que todos os animais do Paraíso e persuadiu Eva, dizendo: “No dia em que comer da árvore que está no meio do Paraíso, os olhos de sua mente se abrirão.” * (Testemunho da Verdade 45.24-46.11, em NHL 411.)
*Serpente: um símbolo da sabedoria divina.
PAGELS, Elaine. Os Evangelhos Gnósticos. Editora Objetiva, 1979, pág. 28-29.
Capítulo: 1- A Controvérsia Sobre a Ressurreição de Cristo: Acontecimento Histórico ou Símbolo?