“Celina: “É sonâmbula perfeita. A psicofonia, em seu caso, se processa sem necessidade de ligação da corrente nervosa do cérebro mediúnico à mente do hóspede que ocupa.”
“Na psicofonia consciente, dona Eugênia exercia um controle mais direto sobre o hóspede que lhe utilizava os recursos, ao passo que dona Celina, embora vigie o companheiro que se comunica, o deixa mais à vontade, mais livre…
“O sonambulismo puro, quando em mãos desviadas, pode produzir belos fenômenos, mas é menos útil na construção espiritual do bem. A psicofonia inconsciente, naqueles que não possuem méritos morais suficientes a própria defesa, pode levar à possessão, sempre nociva, e que, por isso, apenas se evidencia integral dos obsessos que se renderam às forças vampirizantes.”
Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, pp. 59-74.