Analogia Entre Fenômenos

“(…) Campo análogo, com perspectivas de avanço, constitui a fenomenologia ufológica, por si mesma contundente, agressiva ao “status” científico do homem atual… Quando então esses dois campos, para psicológico e ufológico, se encontram e apresentam, em um imenso número de casos e circunstâncias, um “denominador comum” capaz de até certo ponto aproximá-los, não há como negar estar-se à frente de uma sugestão nova de pesquisa, ainda não explorada e aceita no normal da investigação científica. Por isso, justificamos considerar à parte esse nível cientifico acadêmico avançado de pesquisa.

Na verdade, dedicando-nos, desde há muitos e muitos anos, à pesquisa metapsíquica, hoje chamada parapsicológica, publicamos o pequeno livro “Além da Parapsicologia”Quinta e Sexta Dimensões da Realidade, integrando-nos intimamente com essa fenomenologia, manifesta em ambiente fechado. Ela se resume, afinal, na maioria dos fenômenos que já apontamos e nos habituamos a ver, tendo-os também observado repetidamente em Alexânia, sendo apenas, nesse caso, em ambiente de campo, baixadas e alturas, de uma uma fazenda. Luzes de variada natureza, formações nevosas, sentido inteligente dos deslocamentos realizados, estranhos transportes de objetos, que chegam através de obstáculos densos, materializações de seres de dimensões diferentes etc., esses fenômenos, geralmente observados em em ambientes fechados, fomos encontrar em ambiente aberto. Verificamos também a dominância absoluta dos fenômenos à noite, na fazenda, quando em recinto fechado se exige também obscuridade, operando-se às vezes, é verdade, em luz tênue, de preferência vermelha ou verde.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 45.

Resumo de Alexânia

Em largo período dessa pesquisa em Alexânia, os fenômenos deixaram de ser periódicos, aparentemente casuais. Como regra, reunido o grupo, ocorriam “coisas”:

– luzes pequenas ou grandes, mais ou menos brilhantes, que surgiam ora alto, acima do campo, das baixadas e das encostas, como acima da crista das elevações circundantes, deslocando-se ora lenta, ora rapidamente, em quaisquer direções, e às vezes até desdobrando-se;

– formações esféricas de luz difusa sobre os montes em torno, de cujo centro, progressivamente mais denso de luz de cor variada, partiam “flashes belíssimos, iluminando todo o ambiente, chegando até ao grupo, distante às vezes, no mínimo, 3 a 4 Km em linha reta;

– luzes ainda em “flashes” intensos, que vinham do alto, acima, muito acima da linha das montanhas, como de estrelas que se houvessem aproximado, muitas vezes mudando de posição, atendendo à sugestão indicada pelo então proprietário da fazenda, Sr. Wilson, acionando poderosa lanterna;

– formações nevosas densas, que pouco a pouco tomavam forma de objeto de configuração variada, como observamos, certa vez, conforme depoimento testemunhado, constante do nosso precedente trabalho “A Parapsicologia e os Discos Voadores”, a 20 ou 30 metros no máximo de nós, quando, então, afastada na parte central aquela névoa densa, nos foi exibida a parte metálica, brilhando, de cor castanho-rosa;

– o próprio objeto que, certa vez, passou vagarosamente sobre nós, de forma lenticular, bastante inclinado, oferecendo assim ótima observação de sua forma, com contorno muito nítido;

– objeto plainando sobre floresta próxima, onde aparece nítido, depois de mostrar uma luz, depois outra, depois outra, como vigias de bordo de uma nave, sucedendo-se até a sua vista total, quando então emitiu “flashes” verticais de luz ouro, condensada em forma dimensionada como de postes quadrangulares, nos quais se acharia ligada uma estrela de 5 pontas também dimensionada naquela mesma luz;

– luz curva, como um “flash” concentrado de holofote que, por insuspeitadas virtudes de uma capacidade técnica ainda não conhecida por nós, toma no céu a forma de um U invertido, cm abertura de no mínimo 800 m e uma altura presumível de mais de 1.500 m;

– contato objetivo com um dos operadores daqueles objetos, por parte de um elemento de nosso grupo, realizado no dia 31 de janeiro de 1969, o qual foi testemunhado por sete pessoas e fotografado sob nossas vistas, a uma distância de pouco mais de cem metros, pelo Sr. Luís de Albuquerque, então da assessoria de publicidade do Ministério do Interior…”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 42-43.

A Descrença nas Pesquisas

“Na realidade é tal a imensa documentação informativa credenciada, ao alcance de quem a examinar, que causa pasmo a facilidade, a sem-cerimônia com que homens de alta responsabilidade científica, consultados como ocorreu recentemente em programa de televisão de âmbito nacional, em São Paulo, ainda demonstrem estar ausentes desse fascinante problema, limitando-se a um “não acredito”, ou, então, “queria que alguém me demonstrasse a existência de discos voadores e coisas outras parecidas. Cientistas de responsabilidade, a nosso ver, devem estar bem melhor informados sobre assuntos de tão intensas implicações nos seus próprios campos, como o físico e astrofísico. Já bem disse o Professor Flávio Pereira, emérito pesquisador e estudioso dos discos voadores: “para saber que a Austrália existe, não preciso ver ou ir à Austrália“.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 40.

O Fascínio na Busca ao Mistério

“Além disso, forma-se um tal conjunto de circunstâncias que nos fazem afirmar, dentro de uma sensata linha de maior probabilidade, a quase inexorável certeza de que esses seres são, de fato, visitantes que nos chegam de espaços distantes, não obstante a dificuldade científica para explicar as suas viagens e seu advento. Veremos como deverão passar-se esses ainda incompreensíveis deslocamentos, essas viagens cósmicas cujo mistério é realmente fascinante! Mas, já dizia Albert Einstein, sobre aqueles que buscam o conhecimento: quem não se entusiasma pelo mistério já está praticamente morto.

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 38.

Uso Sistemático das Faculdades Superiores

“Resumiremos o que acabamos de expor, dizendo que esse nível esotérico do conhecimento não seria mais do que resultado decorrente da utilização sistemática daquelas faculdades superiores apontadas pelo campo parapsicológico.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 27-28.

Cientistas do Futuro

“Uma equipe de investigadores de nível mais alto disporia, para a pesquisa, da faculdade de ver claro, muito claro, onde tudo é opaco e fechado para a visão comum, da faculdade de ouvir, como clariaudiente, onde o homem vulgar só colhe silêncio, silêncio…, da faculdade de se antecipar ao tempo, sobrepondo se à sucessão dos determinismos aparentes que criam as cadeias de causalidade que tanto impressionar ao pesquisador comum, da faculdade de focalizar a sua própria consciência, mercê dessas próprias percepções, mais amplamente, elevando-se acima do espaço, que vimos tridimensional, encontrando-se, então, plena, naquele hiperespaço entrevisto, ou melhor, imposto pela fenomenologia parapsicológica…”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 27-28.

A Busca ao Conhecimento Esotérico

“Face ao que vem sendo exposto, nada há de anticientífico em afirmar-se que o homem, conseguindo o exercício pleno dessas faculdades, que lhe dêem uma percepção mais profunda e ao mesmo tempo mais sutil da realidade ambiente, possa construir um conhecimento mais perfeito, isto é, uma ciência mais avançada. Sabe-se que é possível, mediante dedicado treinamento, certas pessoas atingirem a esse nível de percepção, bem superior às percepções comuns do homem vulgar. Constituem uma ínfima minoria, pois, além de disposições orgânicas natas, resultando em facilidades de abertura a essas percepções ainda não bastante estudadas, faz-se necessário um elan particular de estimulo, de ideal, para esse desenvolvimento, exigindo espírito de sacrifício e amor à busca desse tipo superior de conhecimento ainda esotérico.

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 27.

Campos de Pesquisas do Futuro

“Sabemos, porém, pelo legado da metapsíquica, que essa pesquisa breve há de ir -se é que já não está indo –  bem à frente, com pesquisa de materializações de seres não-humanos, de transportes de objetos materiais através de obstáculos também densos, formações nevosas e luminosas, sem quaisquer fontes aparentes de energia. E daí por diante…”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 27.

Parapsicologia Possível

“Sim, é possível antecipar-se o conhecimento de um fenômeno, antes e mesmo muito antes do advento de qualquer indício de sua possível ocorrência. Sim, também seria possível comunicação de mente a mente. Sim, seria também possível ver com clareza, através de espaços, marcando enormes distâncias, praticamente sem limites, através de corpos densos, opacos! Seria também possível à mente humana, ao pensamento, agir, atuar, promovendo efeitos físicos de deslocamentos e levitações sobre objetos efetivamente materiais.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 26-27.

A Parapsicologia e o Espaço-tempo

“Como já vimos, é o Professor Joseph Bank Rhine, grande eminência na matéria, quem afirma ser o fenômeno parapsicológico independente do espaço e do tempo. A Ciência, então, passou a ter um campo avançado de pesquisa em Institutos e Universidades, tanto na América quanto na Europa. Essa pesquisa, com apoio da estatística matemática, consolidou a certeza da existência da telepatia e da da psicocinésia, da retro e da pré-cognição, esta última, aliás, o maior desafio à Lei da Causalidade jamais apresentado.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 26.