Dra. Hardcastle

Diário Espiritual de 06 de agosto de 2019

“Saudações,

A criação de organizações exoconscientes em natureza, estratégia e operação representa um passo importante para o grande impulso e é necessário que você se dedique à isso com afinco, integrando as noções passadas de gestão à prática mediúnica desmistificada e pragmática. Esta porta nos oferecerá meios pelos quais poderemos cooperar grandemente com o processo criativo que há de dar forma à Nova Terra.

Enviaremos nossas saudações no workshop de novembro. Penso que seja uma boa ideia retomar os modelos e discussão com a Dra. Hardcastle. Urge também projetizar o trabalho do nosso livro.

Saudações!”

Shellyana

Encontro da Data Limite

Diário Espiritual de 20 de julho de 2019

Encontro da Data Limite.

Mensagem do General Uchôa e de Shellyana.

“Nós lhes transmitimos saudações de paz e luz da parte dos altos comandos da espiritualidade superior!

Neste dia em que superamos mais uma etapa rumo à construção de um novo mundo, é preciso que se diga que o protagonismo da humanidade está sendo aguardado por séculos pelos grandes mestres que passaram pelo planeta Terra. E se é bem verdade que todo ser humano pode ser um Cristo em suas potencialidades e realizações, segundo a medida do amor maior, é preciso que de uma vez por todas a humanidade terrestre compreenda que, para além da data limite, há um horizonte de elevação, de ascensionamento e de realização.

Estamos aqui para contribuir com o impulso empreendedor, mas a decisão de realizar repousa no livre arbítrio que ocupa o sagrado templo do coração do homem e da mulher.

É a partir de um investimento moral, espiritual, mas também físico que estabeleceremos o Reino anunciado no grande manifesto de nosso Senhor sobre o monte.

É somente deste jeito, é somente com a decisão interior de deixar que o amor encontre seu lugar no seio da civilização terrestre, que concluiremos a elevação deste mundo na hierarquia planetária. Portanto, aqui estamos para emanar todo o amor necessário à todos vocês, porque o amor lança fora o medo, e nós não estamos inaugurando o tempo da timidez, o tempo do medo, o tempo do aprisionamento. Nós estamos inaugurando um tempo novo, o tempo da regeneração!

Bem-vindos, caminheiros cósmicos, à este novo tempo. Agora ponham-se de pé e vamos realizar o novo mundo.”

General Uchôa

 

[…]

“Saudações,

Em nome da Confederação declaro que o planeta Terra retorna à família cósmica.

Bem aventurados os que tiveram olhos para ver, ouvidos para ouvir, e corações pronto para bater, uníssonos no amor, na dedicação à construção de um novo tempo, de uma Nova Terra. Abençoado aquele que ouviu o chamado e seguiu seu caminho. Saudações!”

Shellyana

Necessidade de Reabastecer

Diário Espiritual de 16 de julho de 2019

“Qual viajante, nos rumos da longa jornada, não deseja uma parada para reabastecer as forças, alongar as pernas e forrar o estômago? Qual viajante não precisa descansar para recuperar as habilidades naturais, o reflexo e a atenção tão necessárias ao caminho que se deve seguir?

A humanidade caminha para a regeneração, onde poderá dedicar toda a sua atenção para a conquista do bem sincero e espontâneo, emergente do amor que permeia todas as coisas criadas.

Somos construtores da nova era, arquitetos do novo tempo! Nossas obras são precisamente criadas em nosso plano mental, na comunhão harmoniosa com as esferas mais altas  que constantemente nos inspiram e desafiam à que ultrapassemos os próprios limites imaginários que nos impusemos na arte do amar-realizar!

Andemos, pois a marcha das demandas não espera!”

General Uchôa!

[…]

“Saudações!

Nós estamos prontos! Todos nós estamos!

Após a grande conquista, deverá sobrevir um tempo curto de críticas pesadas e perseguições. É o preço por se ascender grande luz consciencial em meio às trevas da psicosfera terrestre. Mas o número de lumiares crescerá exponencialmente, e o esplendor da nova era há de pôr fim a escuridão existencial desta raça. Estamos prontos! Esteja pronto!

O que se verá, ninguém poderia esperar! O que se verá virá para iluminar, clarear, elevar! O que se verá não tardará, para sempre marcará!”

Shellyana

Disciplina

Diário Espiritual de 02 de maio de 2019

“Saudações,

Os novos tempos virão exigindo de você dedicação e serviço. Sabemos que as atividades estão intensas mas com a devida disciplina a plena realização das metas pode ser alcançada.

Há um esforço de cooperação nas realidades mais sutis da planeta visando o êxito de todos os planos que tem se delineado no horizonte do Círculo.

Cuide de Mônica como cuidou no passado. A amizade o companheirismo se estendem por todas as dimensões e as impactam positivamente.

Não podemos interferir no progresso, somente ela poderá fazer. Daí a necessidade de amparo amigo e amor reconfortante e encorajador.

Façam o que está ao alcance do coração.”

Faremos o mesmo!”

Saudações,

Shell y ann

Povo de Zephyr

Diário Espiritual de 02 de abril de 2019

“Saudações!

Paz e fraternidade à todos que forem alcançados por este livro!

Será muito trabalhoso, tenho que dizer, fazer constar nas páginas desta obra uma descrição precisa sobre os fatos que fui instruída à lhes transmitir através da mediunidade dos amigos de meu coração. Não que as condições não sejam favoráveis, mas porque há um abismo entre as possibilidades de expressão verbal na comunidade terrestre e a riqueza de detalhes, sentimentos e experiências que o povo de Zephyr viveu em sua jornada cósmica de progresso filosófico e evolução espiritual.

Aqueles que hoje acompanham com admiração e certo espanto o nosso trabalho junto aquela à quem chamo “unidade” não imaginam que há alguns milênios atrás, cerca de 60.000 anos terrestres, nosso povo enfrentava um dos períodos mais difíceis de seu ciclo evolutivo.

O objetivo deste trabalho é realmente este: que os dramas e desafios enfrentados pelo meu povo possam servir de inspiração para o povo da Terra, para que munidos de esperança e conhecimento, sejam capazes de criar as condições necessárias para uma harmoniosa jornada de ascensão, inaugurando um tempo novo, que chamamos Nova Terra.

Considero útil que todos saibam que nossa equipe selecionou a primeira unidade para o trabalho desde a tenra idade, com o objetivo de constituir por ela uma ponta de lança para o nosso trabalho de difusão das realidades que todos virão a conhecer através deste livro. A junção das outras duas unidades a esta pequena equipe mediúnica constitui fortalecimento e estruturação, além de maior arcabouço anímico para que possamos aperfeiçoar, no que for possível, a qualidade das comunicações que realizaremos.

Estes três em especial, assumiram um compromisso de serviço muito sério junto à Federação Galática entre duas de suas encarnações no plano físico da Terra. Encontrando-se os três no Centro de Difusão do Cósmico Saber na cidade astral de Eldorado candidataram-se, conscientes de seus próprios débitos, à uma encarnação excursional ao planeta Hyparian. Ali desenvolvem diferentes atividades sob a minha orientação pessoal. Experienciaram um mundo de regeneração plena, e tento-o vivido por cerca de 200 anos hyparianos, retornaram ao plano astral da Terra, onde pouco mais de 2 anos se passaram, assumindo a tarefa de difundir e trabalhar ativamente para inspirar à tantos quanto fosse possível a construção de um novo mundo.

Isto porque o potencial latente da humanidade terrestre impressiona a todos os seres confederados engajados no seu projeto ascensional. Mas a medida da potência é também a medida do risco, e se a humanidade terrestre não se comprometer de fato com a sua transformação interior, a difícil trilha percorrida pelos zephyrianos pode ser também o caminho de um futuro próximo para os terráqueos.

O meu convite é para que você, a quem este simples livro encontrou, tenha a coragem de superar seus medos mais íntimos e se debruçar com determinação e perseverança na busca por autoconhecimento, conhecimento e fraternidade. Estamos aqui para impulsionar o potencial que já habita em cada ser humano. Mas não podemos impor qualquer ação que seja contrária a sua natureza, pois isto seria se opor ao ritmo de sua jornada, e todos estamos sob a Lei. O domínio e evolução de sua natureza depende exclusivamente de cada um de vocês.”

Saudações Y

Shell Y An

 

[…]

Descritivos

Descrição de Zephyr

Alpha Aurigae, a maior estrela da constelação conhecida na Terra por Cocheiro, é um sistema solar quadruplo composto duas estrelas menores e duas maiores. A intensidade da luz oriunda desta família estelar de natureza vermelha e amarela pode ser reconhecida como um dos corpos celestes mais brilhantes avistados da Terra. Em Zephyr, o quarto planeta de sua órbita, a intensidade luminosa de Aurigae se traduzia em uma atmosfera de céu alvo durante o dia, e uma noite ligeiramente tingida de vermelho por uma das estrelas menores, dependendo do estágio translativo do planeta, que há 60.000 ciclos terrestres atrás, abrigava em sua crosta 15 bilhões de seres humanóides encarnados.

As cidades zephyrianas eram extremamente modernas. Seu urbanismo era pautado na funcionalidade e na produtividade e qualquer estrutura pública que pudesse desviar a atenção dos cidadãos de sua função vital à organização social eram consideradas inúteis e não faziam parte da paisagem geral. Já não haviam jardins, bosques, florestas e reservas naturais. Os altíssimos prédios metálicos rasgavam de forma agressiva os horizontes planetários. A maioria das cidades já optara por construções sem janelas, totalmente climatizadas e iluminadas artificialmente, medidas estas que privilegiavam a produção funcional, evitavam o contato com a poluição atmosférica radical e poupavam de alguma forma os habitantes de lidar com o rigor climático, cada vez mais vertiginoso.

Habitantes de Zephyr

Os habitantes de Zephyr, conhecidos como zephyrianos ou simplesmente “O Povo de Zephyr”, eram uma raça adâmica semelhante aos seres humanos da terra em sua constituição fisiológica: dois braços, duas pernas, tronco, mãos, pés, cabeça, olhos, nariz, boca. Sistema nervoso, circulatório, digestivo, respiratório. Sua pele, devido a irradiação das estrelas orbitadas pelo planeta, possuia tonalidade rosada, em sintonia biológica com a intensa luminosidade atmosférica. As cores expressivas dos olhos se manifestavam em tons de preto, verde, azul e lilás, assim como os cabelos variavam entre o prateado, branco e dourado.

A civilização zephyriana

A civilização zephyriana atingira, nos últimos 20 mil ciclos solares, o ápice do desenvolvimento tecnológico. A ciência zephyriana era considerada pelas civilizações circunvizinhas como uma referência de conquista tecnológica e aplicação dos conhecimentos universais à funcionalidade social do planeta.

O fluxo funcional da vida social era assunto de estado muito sério em Zephyr. Com 15 bilhões de habitantes, o controle populacional foi estabelecido através de um rigoroso programa genético de reprodução, que limitava o crescimento da população em 0,1% ao ano. Sem a necessidade do agrupamento familiar, os cidadãos do planeta foram estimulados a viver sozinhos, o que reduziu infinitamente o tamanho das habitações e os impulsionou ao exercício de sua função social coletiva. A pobreza dos relacionamentos mais profundos e laços familiares estreitos eram compensadas pelo governo com pequenas drágeas gelatinosas de cor verde florescente conhecidas como Pílulas de Felicidade, uma espécie de droga lícita estimulante, que mantinha a produtividade, a funcionalidade e a euforia dos cidadãos. Aliás, a engenharia química de Zephyr era tão avançada que os cientistas criaram em laboratório as condições sociais adequadas para que o planeta continuasse a avançar vertiginosamente na conquista de novas tecnologias sem que, no entanto, a concepção moral e filosófica da civilização acompanhassem o ritmo. Zephyr era fruto de um coletivo oriundo da fusão dos individuos em classes funcionais, e não da unidade de um povo sob um ideal de vida e evolução.

A funcionalidade a produtividade eram valores absolutos para o governo planetário, já que a continuidade da raça e sua supremacia eram a meta última de seus líderes. Qualquer preço era pago pelos avanços científicos e tecnológicos necessários para viabilizar a consolidação da espécie, ainda que a revisão dos valores morais muitas vezes acusavam a degradação espiritual daquele povo. O senso de utilitarismo e contribuição para com o organismo social maior eram o ápice de uma vida.

Mistérios da Vida

Diário Espiritual de 01 de abril de 2019

“No exato momento em que o povo de Zephyr compreendeu a continuidade da vida para além de seus corpos físicos, ele viveu uma profunda experiência com o amor que emana sem parar da Fonte Criadora. Nossa visão se abriu ampla e profundamente, nossos sentidos se renderam, nossa voz se calou e nunca mais fomos os mesmos. As linhas da vida são expressões que fluem da eternidade para a eternidade, numa jornada contínua de de aperfeiçoamento de nossas relações. Todo corpo físico, independente de sua expressão vibratória, é uma comunidade de átomos que se relacionam entre si, coordenados pela vontade que emana do espírito. Toda sociedade é uma comunidade de indivíduos que se relacionam entre si, reunidos pela ressonância de seus estágios evolutivos, e assim sucessivamente agrupam–se e relacionam-se os planetas, as estrelas, as galáxias. Tudo no Universo se relaciona entre si, consigo e com a Grande Fonte Criadora. Não há nada que esteja fora desta grande dança cósmica, da grande canção.

O amor é a grande melodia que permeia todas as coisas, de sua intimidade à sua máxima expressão. Nem todos podem ouvir ainda, mas aqueles que têm coragem de mergulhar em si mesmos, reconhecendo-se, conhecendo-se, transformando-se e evoluindo em si, são chamados a participar cada vez mais conscientes da dança universal que convida incessantemente todos os seres a darem-se as mãos, num imenso círculo existencial de luz e comunhão.

Nem sempre compreendemos isso. O povo de Zephyr quase se extinguiu por ignorar essa realidade que transcende a todo saber ordinario. Somente aqueles dentre nós que se arriscaram com a necessária ousadia filosófica à compreender os mistérios da vida e da natureza dos seres foram resgatados e semeados como futuro de nossa sociedade.”

Shellyana

 

 

Transporte Seguro à El Dorado

Diário Espiritual de 29 de março de 2019

“Doravante, meu querido filho, contamos com grande intercessora de nossa causa, o que fico feliz em lhe transmitir. Dona Jandyra já foi inteirada de nossos trabalhos e, além dos cuidados fraternos com a família do seu coração, a restauração de seu corpo espiritual lhe impulsiona dia a dia a trabalhar pela causa de um novo mundo.” [General Uchôa]

“Nós a encapsulamos durante o processo de transferência para além das camadas vibratórias da crosta, para transporte seguro à El Dorado. Ao chegar a colônia, Élida a recebeu junto com outros amigos. Ali ela se prepara para compreensão das realidades antigas e tão novas para ela. Lhe será autorizado a recuperação de memórias antigas para reassumir brevemente os trabalhos que lhe competem no plano espiritual.” [Shellyana]

“Sempre que o seu coração dói, meu amado irmão, sinto por ti amor ainda maior. Socorremos cada lágrima derramada com sincera saudade dos seus. Reanima o amor que habita em ti. Reconecta os laços fraternos com a família de sua mãe, para que nunca lhe falte a oportunidade do testemunho sincero das realidades com as quais mantém vivo intercâmbio. Todos são alvo e meta de nosso projeto. Todos são nossa responsabilidade, em medidas diversas de intensidade, segundo a disposição de cada um. Mas de nós deve resplandecer a luz sempre intensa. Sigamos no amor, com amor, por amor!” [Heitor]

Aqui Estamos Em Seu Nome

Diário Espiritual de 21 de março de 2019

“Dos laços que nos atraem ao auxílio da humanidade terrestre, há um em especial que permeia toda nossa intenção e natureza, cuja perfeição do amor e paciência nos inspiram a conquista de patamares evolutivos cada vez mais dedicados à Lei da Fraternidade. Me refiro à Máxima Potência Benfeitora que se debruça sobre os abismos vibratórios da condição humana terrestre, tal qual fizera outrora pelo povo de Hyparian. Seus nomes são incontáveis pelo universo, pois sua trilha luminosa alcança as estrelas mais longínquas.

Nós o chamamos Semeador das Estrelas, o Grande Jardineiro, Guardião da Vida, Sananda. Ele faz parte de um grupo deificado de bilhões de potências que expressam a Grande Fonte Criadora e dão forma à sua Vontade em todas as realidades e expressões do universo criado.

Fomos resgatados por seus representantes, socorridos por sua providência, transportados por seu amor, semeados em regeneração por sua fé inabalável na extensa família humana, espalhada pelas constelações sem fim.

Sua palavra é inexprimível, porque qualquer sentença que a contenha ao mesmo tempo a delimita, e o seu conteúdo não pode ser restringido, pois fala diretamente ao espírito imortal, à chama divina que pulsa no interior mais profundo de cada ser.

Sananda é movimento dinâmico, é expressão de amor-ação. Ao participar de sua ciranda galáctica, povos diversos de todos os sistemas solares federados dão seguimento ao fluxo potencializador de seu amor. Sob seu olhar tudo se eleva, em infinitas espirais ascendentes. Todos os seres despertam do desmaio existencial para a consciência da vida plena e absoluta, latente em todos nós.

Aqui estamos em seu nome, não porque com ele temos par de igualdade ou plena comunhão, mas porque uma vez fomos por ele despertos e resgatados, tivemos nossa natureza orgânica levada à sua máxima potência enquanto civilização e nos sentimos alegremente compelidos a colaborar com seu grande projeto ascensional para esta galáxia. Aqui estamos com ele e por ele, impulsionados por seus raios magníficos, em harmonia e sintonia com dezenas de seres ascensionados da família terrestre, com os quais aprendemos e ao lado de quem temos a alegria de servir. Sim, aprendemos com os vossos mestres, nos inspiramos com os espíritos da família terrestre que irromperam as faixas vibratórias e alcançaram magnífica posição, próximos às potências deificadas de nossa galáxia. Estremecemos ao ver Francisco, nos curvamos diante de Teresa, fomos invadidos pelas emanações magnéticas de Ghandi, nos abaixamos diante de Chico de Xavier.

A colaboração é um intenso prazer quando participa do fluxo da fraternidade cósmica. Unidos por este ideal, liderados pelo exemplo insuperável de Sananda, somos invadidos plenamente pela certeza de nosso protagonismo nos ideais do amor e da evolução, cada dia mais próximos de nós mesmos, cada dia mais conectados com o universo que nos cerca e ao mesmo tempo nos habita. Cada dia mais unidos à Grande Fonte, pulsante em cada átomo, vibrante em cada ser, atuante em cada ato, presente à todo tempo, em todo lugar, para muito além de qualquer barreira, limite ou perímetro. Contém-se em nós, mas nós não somos capazes de a conter, pois está além do que somos ou pretendemos ser. É meta inalcançável que nos atrai sempre mais, e por ela nos deixamos atrair, pois o seu amor nos revela quem somos e podemos ser.”

Shellyana

Círculo das Virtudes

Diário Espiritual de 12 de março de 2019

Fui conhecer o Círculo das Virtudes, iniciativa do Gustavo Tanaka, por quem tenho grande simpatia. Chegando ao espaço Aflora, sentei-me ao centro do Círculo e alí aguardei o início da programação, que se resume a uma intensa roda de partilha e percepções sobre a virtude escolhida para o dia.

Enquanto aguardava percebi a movimentação de espíritos curiosos, que pareciam hippies brasileiros que já moraram no Bairro de Pinheiros. Eles tinham roupas bem típicas, mas muito zelo pela preparação do ambiente e da egrégora do encontro.

Junto a este grupo, estavam espíritos de tradição oriental, que ao que percebi, tratavam-se de alguns ancestrais do Gustavo. Um deles se destacava pelo kimono preto e grande honra com que movimentava os demais companheiros. Apresentou-se como Kudo Tanaka. Parecia ser iniciado em alguma arte marcial. Prestou-me reverência como quem comprimenta com dignidade e respeito, e ofereceu-me uma tigela preta com um caldo denso de um azul claro luminescente. Em seguida afastou-se.

Quando a programação iniciou, uma moça tocou tigelas de quartzo para estabelecer o padrão vibratório necessário a sintonia. Enquanto ela tocava, percebi nitidamente a presença da Shellyana. Ela comentou sobre a beleza da harmonia produzida pelas tigelas e disse que não podemos imaginar as tensões vibratórias que se desprendem da peça quando tocada com intensidade de intenções, que se víssemos a beleza das linhas a pairar pelo ar, tocaríamos e cantaríamos todos os dias com o instrumento.

Viagem Espacial

Diário Espiritual de 19 de fevereiro de 2019

Conforme descrevi antes, a estrutura das naves que se ocuparam com o êxodo de nossa raça era colossal. No centro de grande disco metálico, era possível ver imenso globo de matéria vítrica translúcida de resistência potencializada com a energia mental necessária para lhe fazer resistir a viagem espacial. Nesta grande estufa, um pequeno ecossistema eco sustentável abrigava cerca de 60 abrigos dispostos em círculo. No centro, os espaços de convivência tinham imensos jardins e pomares, água e espaços para educação de nossa mente e espírito. O imenso globo, que atenderia ao que na Terra os cientistas chamam de estufa, era cercado por um grande anel metálico com 5 pavimentos, onde se localizam as salas de controle da nave, a maquinaria necessária para sua propulsão e os motores. O centro da nave era, por assim dizer, VIVO, ao passo que sua moldura era mecânica. Havia contudo, uma energia mental que a permeava como à um só organismo vivo. Essa energia era a base de sua operação sutil. Na “psicosfera da nave”, os emissários de Sananda que nos escoltaram durante toda a viagem, podiam operar livremente, materializando reparos necessários ao bom desempenho de nosso equipamento de navegação ao longo das décadas de viagem.

Ao romper a atmosfera de nosso novo lar, as seis naves remanescentes de nossa frota assumiram caráter ainda mais extraordinário. Tal qual semente depositada em solo fértil, o anel metálico terraformava um leito para  a parte inferior da do grande globo central de cada nave, projetando energia magnética concentrada sobre o solo do planeta, que gentilmente se deixava esculpir em formato côncavo. Uma vez que a placa terrestre se moldava suavemente, nossas naves desciam ao solo, encaixando-se perfeitamente. Imensas raízes metálicas saíram dos anéis, penetrando o solo para concretizar a fundação da estrutura, convertida organicamente de nave em colônia.

As seis naves assim se estabeleceram como seis colônias, dispostas harmoniosamente em círculo. Da superfície dos anéis pavimento, canhões de organização molecular teciam arcos transparentes que formavam imensos túneis de conexão para cada colônia, utilizando a areia do próprio planeta como matéria prima. Os organizadores moleculares eram ligados a imensos dutos que extraiam suavemente a matéria da superfície e, através de um processo de reorganização atômico-molecular, eram capazes de tecer qualquer estrutura.

O imenso duto tinha aspecto transparente e circulava as seis naves. Em uma semana, todas as colônias estavam conectadas pelo anel tubular de matéria vítrica.