“A explicação para a aparente ausência de pescoço é que, durante a suspensão na cruz, a cabeça fica presa entre os ombros, com movimentos limitados para os lados e de frente para trás, o que foi confirmado em nossas numerosas experiências de suspensão.(…) Depois de uma morte violenta, o rigor mortis se inicia rapidamente (geralmente entre uma e duas horas depois da morte).
As pernas da mesma forma, as quais estavam em uma posição ligeiramente dobrada, manteriam o mesmo tipo de espasmo cadavérico e o subsequente rigor mortis antes de a vitima ser descida da cruz. A diferença de altura entre a imagem da frente e a de trás, sendo esta última um pouco maior, também apoia essa hipótese de rigor mortis.
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Além disso, sob um ponto de vista forense, será mais provável que o desalojamento post mortem dos coágulos quando a coroa de espinhos foi removida tivesse causado um breve fluxo de sangue na testa durante os movimentos do corpo da cruz até o Sudário, com o subsequente fluxo da parte de trás da cabeça causando um padrão de encharcamento por causa do peso da cabeça contra o Sudário.
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Há mais de cem impressões relativas a marcas de açoitamento no Sudário. É interessante saber que dois cientistas Lorre e Lynn, do Laboratório de Propulsão de Jatos de Pasadena, analisaram marcas de açoitamento criando um tipo de gradação de relevo usando seu IBM 360/65. Sua pesquisa propõe que houve duas direções sugerindo dois soldados romanos, em lados opostos da vítima (ou um soldado trocando de lado). Exames microscópicos das marcas revelam a presença de halos ao redor delas e fotografias ultravioleta fornecem mais detalhes. O exame desses halos revelou a presença de soroalbumina, que seria extremamente difícil forjar por causa do tamanho e da qualidade de marcas.”
ZUGIBE, M.D, Ph.D. Frederick T. A Crucificação de Jesus: As Conclusões surpreendentes sobre a morte de Cristo na visão de um investigador criminal. São Paulo: MATRIX, 2008, pág. 212- 247.