“(…) pois estaremos voltados neste momento, para problemas de simbolismo, e não de historicidade. Não nos importa muito se Rip Van Winkle, Kamar al-Zaman ou Jesus Cristo realmente existiram. Suas histórias constituem nosso objeto: e se essas histórias se acham tão amplamente difundidas pelo mundo – vinculadas a vários heróis de várias terras – Que a questão de saber se esse ou aquele portador local do tema universal pode ou não ter sido homem real, histórico, é secundária. A ênfase no elemento histórico provocará confusão; apenas servirá para obscurecer a mensagem que o quadro revela.”
Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 226.