Princípio de Gênero em desequilíbrio

“Nas sinagogas, locais de reunião da classe dominante dos hebreus, a separação de classes era estritamente observada, sendo as mulheres consideradas incapazes, quanto a exercer qualquer posição na igreja. Esta atitude para com as mulheres está retratada em muitas passagens da liturgia judaica usada nas sinagogas, quando a ação de graças é expressa da seguinte forma: “Bendito sejas, meu Senhor e meu Deus, que não me fizeste mulher.” As mulheres eram consideradas criaturas sem alma, não podiam desenvolver qualquer grau de espiritualidade, sendo, portanto, incapazes de se tornarem angelicais. É sempre interessante, para os ocidentais que viajam pelos países do Oriente, verificar que todas as estatuas de anjos são do sexo masculino. Esta ideia da mulher sem alma se manteve em todas as línguas latinas, nas quais a palavra “anjo” é sempre masculina. Nenhum rabino se permitiria conversar com uma mulher sobre problemas religiosos, nem discutir com ela qualquer assunto espiritual.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 45.

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