“Embora senhoreie as forças de Eugênia, o hóspede enfermo do nosso plano permanece controlado por ela, a quem se imana pela corrente nervosa, por meio da qual estará a nossa irmã informada de todas as palavras que ele mentalize e pretenda dizer. Efetivamente apossa-se ele temporariamente do órgão vocal de nossa amiga, apropriando-se do seu mundo sensório, conseguindo enxergar, ouvir e raciocinar com algum equilíbrio, por intermédio das energias dela, mas Eugênia comanda, firme, as rédeas da própria vontade…
“O espírito em turvação é um alienado mental, requisitando auxílio.
“Se preciso for, nossa amiga poderá retomar o próprio corpo num átimo. acham-se ambos num consórcio momentâneo, em que o comunicante é ação, mas no qual a médium personifica a vontade.”
Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, pp. 51-58.