Salvar a Terra

*”Salvar a Terra significa: deixá-la no possível, no círculo maduro do seu possível. A ética da inatividade de Heidegger consiste em fazer uso do possível, em vez de impor o impossível.”

*HEIDEGGER, M. Vorträge und Aufsätze. Pfullingen, 1954, p. 94.

HAN, Byung-Chul. Vita Contemplativa, ou sobre a inatividade. Ed. Vozes, 2023, Local 549.

Uma marginália a Zhuang Zhou

Estado de Bem-aventurança Meditativa

O celestial estado de bem-aventurança meditativa experimentado nesta vida é um antegozo da alegria sempre-nova sentida pela alma imortalizada no estado após a morte. A alma leva consigo essa alegria às sublimes regiões astrais de A bem-aventurança e beleza celestial, onde as flores vitatrônicas fazem beleza celestiais do desabrochar suas pétalas iridescentes no jardim do éter e onde o clima, a atmosfera, o alimento e os habitantes são feitos de diferentes vibrações de luz multicolorida – um reino de manifestações refinadas que estão, mais do que as rudes imperfeições da Terra, em harmonia com a essência da alma.

Pessoas virtuosas que resistem às tentações na Terra mas não reino astral se libertam totalmente da ilusão – são recompensadas após a morte com um descanso revigorante nesse reino astral, entre os numerosos semianjos e almas semirredimidas que levam uma vida muito superior àquela na Terra. Lá, elas desfrutam dos resultados de seu bom karma astral por um período carmicamente predeterminado; passado esse tempo, seu karma terreno remanescente as atrai de volta à reencar nação em um corpo físico. Seu “grande galardão” no céu astral as capacita a manifestar à vontade condições desejáveis, lidando inteiramente com vibrações e energia, e não com as propriedades fixas das substâncias sólidas, líquidas e gasosas encontradas durante sua jor nada terrena. No céu astral, todos os móveis, propriedades, condições climáticas e de transporte estão sujeitos ao poder de vontade dos seres astrais, que são capazes de materializar, manipular e desmaterializar a substância vitatrônica desse mundo mais sutil de acordo com sua preferência.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 495-496.

Capítulo 26: As Beatitudes. O Sermão da Montanha, Parte I.

Nascer da Água

Água”, aqui, significa protoplasma; o corpo humano, em sua maior parte, é constituído de água e inicia sua existência terrena no fluido amniótico no ventre da mãe. Embora a alma tenha de passar pelo processo natural de nascimento que Deus estabeleceu atra vés de Suas leis biológicas, o nascimento físico não é suficiente para que o ser humano se torne apto para ver ou entrar no reino de Deus.

A consciência comum está presa ao corpo, e através dos dois olhos físicos o homem é capaz de observar apenas o diminuto teatro da Terra e o céu estrelado que a circunda. Pelas pequenas janelas exteriores dos cinco sentidos, as almas restritas ao corpo nada percebem das maravilhas que estão além da matéria limitada.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 269-270.

Capítulo 13: O segundo nascimento do homem: o nascimento no Espírito – Diálogo com Nicodemos, parte I.

Grupo de Discípulos

“Quando grandes mestres vêm à Terra, trazem consigo um grupo seleto de adiantados discípulos de vidas passadas para que os ajudem em sua missão e para que possam promover ou concluir o pre paro desses discípulos para a libertação.

(…)

(…) a receptividade de uma pessoa comum entre as multidões é limitada; ela pode satisfazer-se meramente com alguma ideia ou certos preceitos que integrem os ensinamentos do mestre, como sendo tudo o que ela deseja ou sente ser necessário para progredir adequadamente em seu determinado e tágio de evolução.

(…)

Gurus enviados por Deus sentem intuitivamente as vibrações espirituais de seus discípulos, estejam eles próximos ou distantes; e quando um guru mentalmente chama seus discípulos, eles vêm, atraídos pela sintonia espiritual com o mestre – o instrumento da graça divina designado por Deus.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 203-204.

Capítulo 9: Jesus encontra seus primeiros discípulos.

Os Filhos de Deus São Imortais

Como almas, centelhas individualizadas do Espírito ilimitado, os filhos de Deus são imortais, livres de qualquer dependência material. Deus planejou as células das flores, das plantas, dos animais e dos seres humanos para que vivessem recarregadas pela Energia Cósmica – e não se alimentando cruelmente umas das outras. Somente quando a alma se identifica com o corpo humano profanado por Satã é que o homem sente a fome característica da dependência de suprimentos da natureza. A Força Ilusória Cósmica levou o homem consciente de seu corpo a acreditar que sem o sustento físico sua existência se extinguiria. Ao voltar-se para os produtos da terra para sua nutrição (alento e alimento), o homem permanece preso a ela e esquece sua verdadeira natureza, que vive exclusivamente da Energia Cósmica e da vontade de Deus.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 178.

Capítulo 8: A Tentação de Jesus no deserto.

Tentações de Jesus

O Espírito Divino havia conduzido Jesus ao silêncio do deserto para que fosse testado, a fim de constatar se a sua Consciência Crística poderia ser preservada apesar da influência ilusória de todas as lembranças mortais.

Um super-homem, embora estabelecido num elevado estado de consciência por meio da meditação profunda, ficará sujeito às tentações da Ilusão Cósmica enquanto habitar o reino de maya.

(…)

Um Jesus que fosse um filho de Deus pré-fabricado e importado do céu, já perfeito e completo, não teria tentações a superar. As maquinações de Satã e a vitória de Jesus seriam, então, apenas um teatro divino. Como poderia tal realização tornar-se um ideal humano? Um ser espiritual manufaturado por Deus não teria o mérito de ser aquilo que deveríamos nos tornar por meio de nosso próprio esforço e, com isso, não serviria de exemplo para os seres humanos que ainda se debatem, crivados de tentações.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 175-176.

Capítulo 8: A Tentação de Jesus no deserto.

Sentado no Monte Mamilch

“Enquanto ele ainda estava sentado no Monte Mamilch e ensinando a seus discípulos, vimos uma nuvem que o obscureceu e a seus discípulos: E a nuvem o levou ao céu, e seus discípulos estavam deitados com seus rostos sobre a terra.”

Nascimento, Peterson do. O Evangelho Segundo Nicodemos (Coleção Apócrifos do Cristianismo Livro XI) – Versão Kindle, Posição 580.

Então és Rei?

“Pilatos disse-lhe: Então és rei? Jesus respondeu: Tu dizes que eu sou rei; por essa causa nasci e vim, para que todo aquele que é da verdade ouça minha voz. Pilatos disse-lhe: O que é a verdade? Disse-lhe Jesus: A verdade é
do céu. Pilatos diz: Não há verdade sobre a terra? Jesus disse a Pilatos: Vês como os que falam a verdade são julgados por aqueles que têm autoridade na terra.”

Nascimento, Peterson do. O Evangelho Segundo Nicodemos (Coleção Apócrifos do Cristianismo Livro XI) – Versão Kindle, Posição 270.

A Civilização do Porvir

“Uma tempestade de amarguras varrerá toda a Terra. Os filhos da Jerusalém de todos os séculos devem chorar, contemplando essas chuvas de lágrimas e de sangue que rebentarão das nuvens pesadas de suas consciências enegrecidas. Condenada pelas sentenças irrevogáveis de seus erros sociais e políticos, a superioridade europeia desaparecerá para sempre, como o Império Romano, entregando à América o fruto das suas experiências, com vistas à civilização do porvir.

Vive-se agora, na Terra, um crepúsculo, ao qual sucederá profunda noite; e ao século XX compete a missão do desfecho desses acontecimentos espantosos.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 202.

A Doutrina do Amor

“(…) o sangue dos cristãos era a seiva da vida lançada às divinas sementes do Cordeiro, e os seus sacrifícios foram bem os reflexos da amorosa vibração do ensinamento do Cristo, atravessando os séculos da Terra para ser compreendido e praticado nos milênios do porvir.”

(…) Doutrina cristã, todavia, encontrara nas perseguições os seus melhores recursos de propaganda e de expansão.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 123.