Coroa de Espinhos

“As pessoas condenadas a morrer numa cruz costumavam ser salteadores, escravos que tinham praticado algum crime especialmente grave, ou agitadores que tivessem cometido um delito contra o Estado romano. Evidentemente, essas pessoas não eram coroadas como reis antes de serem crucificadas. Nenhum documento antigo nos fala disso.

(…)

(…) Os soldados romanos tinham ouvido os chefes judeus acusarem Jesus de blasfemar porque se dizia Deus; e sabiam que, à pergunta de Pilatos: És tu o rei dos judeus?, Jesus respondera: Tu o dizes, eu sou rei. Para isto nasci e para isto vim ao mundo para dar testemunho da verdade (Jo 18, 37).

(…) Então os soldados do procurador, conduzindo Jesus ao Pretório, reuniram ao redor dele toda a coorte. E despojando-o das vestes, lançaram- lhe em cima um escarlate. E, tecendo uma coroa de espinhos, puseram- lha na cabeça, e na mão direita uma cana; e dobrando o joelho diante dele, diziam escarnecendo: «Salve, rei dos judeus». Cuspiam-lhe no rosto e, tomando da cana, davam-lhe golpes na cabeça (Mt 27, 27-30).

(…) toda a calota craneana apresenta feridas resultantes de objetos perfurantes finos, que coincidem com os espinhos de uma possível coroa em forma de capacete, capazes (…)”

ESPINOSA, Jaime. O Santo Sudário. São Paulo: Quadrante, 2017, pág. 30-31.

Gostei e vejo sentido em compartlhar essa ideiA

Facebook
Twitter
Pinterest

QUER MAIS?

Arquétipo

“ARQUÉTIPO — C.G. Jung: “O conceito de arquétipo… deriva da observação reiterada de que os

Leia mais

Animus e anima

“C.G. Jung: “Desde a origem, todo homem traz em si a imagem da mulher; não

Leia mais