“Não é um pecado que os ministros ou instrutores religiosos procurem manter-se financeiramente de modo que possam estar livres para desde que para tanto não explorem Deus nem seus seguidores. Sempre prosseguir servindo ao desenvolvimento da espiritualidade defendi que no mundo atual é apropriado utilizar métodos empresa riais no âmbito da religião, mas que é uma blasfêmia e um grave pecado espiritual utilizar a religião para fins comerciais ou negociar com o sagrado nome de Deus, ou ludibriar devotos sinceros para satisfazer ambições pessoais de ganho financeiro e hábitos luxuosos.
(…)
É espiritualmente legítimo sustentar uma igreja ou organização religiosa mediante as contribuições voluntárias recebidas nos serviços e reuniões religiosas e com os fundos resultantes da venda de livros e de outros meios de difusão da verdade, desde que o dinheiro seja utilizado para propagar a causa espiritual e para o modesto sustento do instrutor toda a sua vida à disseminação da obra divina. Mas é condenável que que dedica tais fundos sejam desviados para o bolso de pseudoprofetas inescrupulosos e seus assistentes.”
YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol II. Editora Self, 2017, páginas 223-237.
Capítulo 40: Conselhos de Jesus aos que pregan a palavra de Deus (Parte I).