“O modo como conhecemos as coisas depende da mente, nada além disso. Muitos de nós temos momentos de profundo contentamento quando não sentimos a necessidade de alterar, expressar, fugir ou agregar, de qualquer modo, algum significa do especial à nossa experiência. O contentamento profundo mostra-nos que, ao menos momentaneamente, nosso hábito de valorizar e proteger a nós mesmos daquilo que chamamos de “outro” desapareceu. Em momentos como esse, paramos de objetificar as coisas. Podemos deixar as coisas serem. E, quando a mente descansa tranquila desse modo, ela acomoda tudo, como o espaço.”
MATTIS-NAMGYEL, Elizabeth. O Poder de uma Pergunta Aberta: o caminho do Buda para a liberdade. Teresópolis, RJ: Lúcida Letra, 2018. p. 73