“A mente meditativa está unida, na representação de mistérios, não com o corpo cuja morte é apresentada, mas com o princípio da vida contínua que por algum tempo o habitou e que, durante esse tempo, foi a realidade revestida na aparência (a um só tempo, sofredor e causa secreta), o substrato em que o nosso eu se dissolve quando a “tragédia que desfigura a face do homem” despedaça, esmaga e dissolve nossa capa mortal”.
Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 33.