“Vale a pena enumerar sucintamente as coincidências existentes entre o homem do Sudário e Jesus de Nazaré:
1. A partir do séc. VII, passa-se a adotar na arte religiosa um único modelo para representar Jesus, no qual se distinguem pelo menos 15 detalhes que se encontram na figura do Sudário.
2. A figura estampada no lençol representa um semita com barba e cabelo comprido e entrançado, como se usava na Palestina no tempo de Cristo.
3. A brutal flagelação, insólita em condena dos à crucifixão, executada com o flagrum romano; este castigo não era aplicado aos cidadãos romanos.
4. A coroação de espinhos, circunstância igualmente insólita.
5. O homem do Sudário não foi despido até o lugar da execução, o que também não era usual.
6. As pernas não foram quebradas, ao contrário do que se fazia nos casos de crucifixão, para apressar a morte do condenado.
7. Uma lança de forma igual à que usavam soldados romanos atravessa o lado direito, após a morte.
8. O crucificado não foi enterrado na vala comum, mas sepultado individualmente e com uma peça de linho cara.
9. Foi sepultado cuidadosamente, mas não lhe lavaram o corpo.
10. O cadáver abandonou o lençol fúnebre antes de entrar em decomposição.
ESPINOSA, Jaime. O Santo Sudário. São Paulo: Quadrante, 2017, pág. 54-55.