“Esquecido da Bem-aventurança e da Vida Divina presentes em sua alma, que tudo proveem e saciam todos os desejos, o homem materialista morrerá insatisfeito. Seus anseios permanecerão com ele mesmo após a morte – uma sede latente que o impelirá a se reencarnar repetidas vezes em busca de satisfação.
Mas todo aquele que beba da fonte da eterna bem-aventurança em Deus descobrirá saciada para sempre a sede de cada desejo de todas as suas encarnações.
(…)
Gratificar o corpo e o ego com experiências materiais e posses jamais poderá compensar o homem pela perda de sua infinita felicidade da alma.
Os desejos mortais prometem felicidade, mas em vez disso trazem tristezas. “Porque os prazeres dos sentidos surgem dos contatos com o exterior, e têm começo e fim (são efêmeros), eles são causadores apenas de infelicidade. Nenhum sábio busca neles a felicidade.”*
A alma até mesmo da pessoa mais mundana está internamente ciente de sua Bem-aventurança celestial, que se perde apenas na sua identificação externa com o corpo. E por isso que ela jamais pode ficar satisfeita por muito tempo com os prazeres temporários dos sentidos.”
*Nota: A Yoga do Bhagavad Gita.
YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 327-328.
Capítulo 17: A Mulher de Samaria, Parte I.