“Cativo, embora, às injunções do plano de obscura matéria em que transitoriamente respira, pode, porém, desde a Terra, fruir a ventura do serviço voluntário aos semelhantes todo aquele que descerre o espelho da própria alma aos reflexos da Esfera divina.
O trabalho-ação transforma o ambiente.
O trabalho serviço transforma o homem.
As tarefas remuneradas conquistam o agradecimento de quem lhes recebe o concurso, mas permanecem adstritas ao mundo, nas linhas da troca vulgar.
A prestação de concurso espontâneo, sem qualquer base de recompensa, desdobra a influência da Bondade celestial que a todos nos ampara sem pagamento.
A maneira que se nos alonga a ascensão, entendemos com mais clareza a necessidade de trabalhar por amor de servir.”
Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. Pensamento e Vida. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 32.