“Primeiro, a força vital e a consciência precisam para a suprema ser retiradas dos sentidos e da inquietude corporal, cruzando os portais da Energia Cósmica representada pelo halo dourado do olho espiritual. Então, a consciência precisa imergir na luz azul que representa a Consciência Crística. Por último, precisa penetrar pela passagem estelar prateada rumo ao Espírito, nas regiões ilimitadas do Infinito. Essa luz dourada, azul e prateada contém todas as muralhas de raios – eletrônicos, atômicos e vitatrônicos da Vibração Cósmica, que temos de transpassar a fim de alcançar o céu.
Nesses estados mais elevados de meditação, o próprio corpo se torna espiritualizado, abrandando a tenacidade de sua composição atômica para revelar sua subjacente estrutura astral como força vital. A aura frequentemente retratada em torno dos santos não é fruto da imaginação, mas a luz divina interior inundando todo o ser. Pela meditação ainda mais profunda, o corpo astral se sutiliza num corpo causal de consciência. Então, como pura sabedoria, a consciência cau sal transcende as vibrações do Espírito Santo, imergindo na Consciência Crística, através da qual ascende à Consciência Cósmica, o seio de Deus-Pai.”
YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 139.
Capítulo 6: O batismo de Jesus.