“Enquanto se apegar de alguma forma a esse corpo à feição de cadáver”, escreve o monge hindu Shankaracharya, “o homem é impuro e sofre com seus inimigos, tal como sofre no nascimento, na enfermidade e na morte; mas quando se concebe a si mesmo como [ser] puro, como a essência do Deus e do Imóvel, ele se liberta… Rejeita com energia essa limitação de um corpo inerte e corrupto por natureza. Esquece-o. Pois o que foi vomitado (como deves vomitar teu corpo) só pode causar desgosto quanto retorna à mente”.
Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 123.