“Ele já possuía em si mesmo, por força de sua hierarquia espiritual, a ventura e a paz de desejadas pelo homem terreno. O êxito absoluto na sua tarefa salvacionista não dependeu de proteções celestiais privilegiadas, mas do seu amor intenso e puro, de afeto desinteressado e incondicional para com o homem. Essas virtudes expandiam-se naturalmente de sua alma à contagiavam quantos o cercavam, assim como o cravo e o jasmim não podem evitar que o perfume inerente à sua natureza floral também se desprenda sobre as demais flores do jardim.
Jesus não tinha dúvidas quanto à realidade do “Reino de Deus” a ser fundado entre os homens, porque esse ideal era manifestação espontânea de sua própria alma já liberada da roda viciosa das encarnações planetárias.”
RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 20.