Jesus e Cristo

“(Mateus 22:41-46)

Os escribas e fariseus – como também sucede com muitos fiéis cristãos até hoje – não compreendiam a diferença entre “Jesus” (“Filho do homem”) e “Cristo” (“Filho de Deus” ou “Filho unigênito”), ou seja, entre o Messias encarnado e a infinita Consciência Crística que ele personificava. Não era intenção de Jesus negar que o corpo humano de Cristo, o Messias, descendia do rei Davi, assim (…) seu propósito era deixar claro que a Consciência Crística onipresente não poderia ser limitada ao corpo físico de um filho de Davi ou de qualquer outro ser humano.

Jesus falou aos fariseus no estado de percepção do “Cristo” como a Consciência Universal presente em toda a criação vibratória e plenamente refletida em seu próprio corpo, conhecido como Jesus; e lhes disse também que a Consciência Crística Se manifestara a Davi em visão, descrita no Livro dos Salmos.

(…)

Jesus fez a observação irrefutável de que Davi não poderia ter utilizado o título “meu Senhor” para referir-se a um filho. Davi percebia claramente a diferença entre o Cristo Universal e Sua manifestação em forma humana como o Messias.

O intercâmbio de Inteligência entre os “Senhores” Transcendente e Imanente (a Consciência Cósmica e a Consciência Crística) manifestou -se apenas temporariamente na consciência de Davi por meio de uma visão.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 189-190.

Capítulo 65 : Jesus ensina pela última vez no templo de Jerusalém.

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