“– Oh! – inquiriu Hilário, curioso – quem será aquele homem tão bem acompanhado?
Áulus sorriu e esclareceu:
– Nem tudo é energia viciada no caminho comum. Deve ser um médico em alguma tarefa salvacionista.
– Mas, é espírita?
– Com todo o respeito que devemos ao Espiritismo, é imperioso lembrar que a Bênção do Senhor pode descer sobre qualquer expressão religiosa – afirmou o orientador com expressivo olhar de tolerância. – Deve ser, antes de tudo, um profissional humanitário e generoso que por seus hábitos de ajudar ao próximo se fez credor do auxílio que recebe.”
Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, pp. 135-143.