“O Cristianismo precisa transcender-se a si mesmo e se descobrir, não como uma outra doutrina eclesiástica partidária, mas como primícias do mistério cósmico maior que se deixará conhecer à esta geração.
A comunhão do Filho com o Pai e do Pai com o Filho simboliza a verdade de que os pequenos hábitos que comungamos diariamente enquanto família humana nos fazem habitar uns nos outros. A medida em que amamos e valorizamos os sentimentos que partilhamos, nos tornamos imortais uns para os outros, e neste sentido, a morte de um é a morte de todos, e a vida de um é a vida de todos.
Descobrimos nossa natureza eterna, habitamos o templo do interior uns dos outros. Descortinamos à consciência, que jazia na ignorância, um mais amplo sentido de comunhão e comunidade a um só tempo, no eterno que nos contém.”
Raymond Buckland