Escolas Iniciáticas

“Depois de perpetuarem nas pirâmides os seus avançados conhecimentos, todos os Espíritos daquela região africana regressaram à pátria sideral.

Em virtude das circunstâncias mencionadas, os egípcios traziam consigo uma ciência que a evolução da época não comportava.”

“Aqueles grandes mestres da Antiguidade foram, então, compelidos a recolher o acervo de suas tradições e de suas lembranças no ambiente reservado dos templos, mediante os mais terríveis compromissos dos iniciados nos seus mistérios. Os conhecimentos profundos ficaram circunscritos ao círculo dos mais graduados sacerdotes da época, observando-se o máximo cuidado no problema da iniciação.”

Nota Pessoal: A razão das escolas iniciáticas

“A própria Grécia, que aí buscou a alma de suas concepções cheias de poesia e de beleza, através da iniciativa dos seus filhos mais eminentes, no passado longínquo, não recebeu toda a verdade das ciências misteriosas.”

“Os sábios egípcios conheciam perfeitamente a inoportunidade das grandes revelações espirituais naquela fase do progresso terrestre; chegando de um mundo de cujas lutas, na oficina do aperfeiçoamento, haviam guardado as
mais vivas recordações, os sacerdotes mais eminentes conheciam o roteiro que a humanidade terrestre teria de realizar. Aí residem os mistérios iniciáticos e a essencial importância que lhes era atribuída no ambiente dos sábios daquele tempo.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 36.

Arqueologia Têxtil

“Mechthild Flury-Lemberg, uma autoridade mundial em têxteis e ex-curadora do Museu Têxtil da Fundação Abegg. Flury Lemberg descobriu que o Sudário era muito semelhante aos tecidos encontrados nos túmulos de Masada – a fortaleza judaica, no sudeste de Israel, que foi destruída pelos romanos em 73 dC. (…)  A respeito disto, ela disse ao jornal Sunday Times que, em sua opinião, o Sudário não seria uma farsa medieval e poderia ser um produto contemporâneo de Jesus Cristo. Ela também afirmou que o tecido do Sudário era de alta qualidade e que teria sido confeccionado num tear profissional do tipo usado na Antiguidade (…) Todavia, seu bom estado de conservação é suficiente para convencer muita gente de que o Sudário não poderia ter sobrevivido ao primeiro século. Uma visita a um museu egípcio, no entanto, eliminaria rapidamente todas as dúvidas. Muitas peças de linho, incluindo as vestimentas das múmias, tem muito mais de dois mil anos de antiguidade. Há até mesmo um exemplar que supõe-se ter quase cinco mil anos.”

ZUGIBE, M.D, Ph.D. Frederick T.  A Crucificação de Jesus: As Conclusões surpreendentes sobre a morte de Cristo na visão de um investigador criminal. São Paulo: MATRIX, 2008, pág. 375.