Aparência Diferente após Ascensão

“A grande modificação que se processara na aparência pessoal de Jesus depois da ascensão do Espírito Santo quando Ele ainda estava na cruz, fez com que muitos que conheciam sua aparência física e aura espiritual não O reconhecessem quando O viram trajando vestes diferentes, de simples Essênio, no tempo que passou na Galileia.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 253-254.

A Condição de Cristo

“É bastante claro, pelo que sabemos da história do Batismo contida nos Evangelhos cristãos, que a descida do Espírito Santo foi a infusão da autoridade sagrada e do Divino poder no corpo de Jesus, completando Sua preparação e levando ao ponto máximo Seu perfeito como Filho Divino de Deus, Avatar e Cristo vivente. Foi a reversão deste processo que ocorreu na cruz, a retirada do Espírito Santo e da condição crística, no momento da culminação de Sua breve missão, e do fim de Sua condição de Cristo.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 240.

A Mensagem Recebida por José

“José temia que os que desconheciam as leis de Deus interpretassem e julgassem mal, e sentia-se perplexo. Mas durante a noite veio-lhe a voz do Mestre, dizendo: “Não temas, pois aquele que Maria concebeu vem do Espírito Santo e ela dará à luz um menino que as Hostes Celestiais chamarão Jesus, porque o Espírito Santo, através da palavra de Deus, estará nele

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 98.

Outros Mensageiros Divinos

“O próprio Platão, nascido em Atenas em 429 a.C. era um Divino Filho de Deus nascido de uma virgem pura chamada Perictione, segundo acreditava o povo em geral. Está escrito em antigos registros que o pai de Platão, conhecido pelo nome de Aris, havia sido advertido por um sonho espiritual a manter pura e sagrada a pessoa de sua esposa, até que ocorresse a Divina Concepção e o  nascimento da criança esperada, cuja concepção seria por meios Divinos.

(…) em 41 a.C. a mãe de Apolônio fora informada por um deus, em sonho, que daria à luz um grande mensageiro de Deus, que seria conhecido pelo nome de Apolônio.

(…) Pitágoras., nascido em 570 a.C., aproximadamente, era honrado como Divino não só enquanto estava vivo mas também após sua morte. De acordo com o que dizem os escritos sagrados a seu respeito, sua mãe o concebera através de um espectro, ou o Espírito Santo, que lhe aparecera. Seu pai, ou pai adotivo, também fora informado por uma visão de que sua mulher iria ter um filho divinamente concebido e de que este filho se tornaria um benfeitor da humanidade.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 78.

Virgens, Mães de Deus

Buda foi considerado por todos os seus seguidores como gerado por Deus e nascido de uma virgem chamada Maya ou Maria. Nas antigas histórias sobre o nascimento do Buda, tais como são compreendidas por todos os orientais e como são encontradas em seus escritos sagrados muito anteriores à Era Cristã, vemos como o poder Divino, chamado o Espírito Santo, desceu sobre a virgem Maya. Na antiga versão chinesa desta história, o Espírito Santo é chamado Shing-Shin.

Os siameses tinham igualmente um deus e salvador nascido de uma virgem e que eles chamaram Codom. Nesta velha história, a bela e jovem virgem fora informada com antecedência de que se tornaria mãe de um grande mensageiro de Deus e, um dia, enquanto fazia seu período usual de meditação, concebeu através de raios de sol de natureza Divina.

(…)

Quando os primeiros europeus visitaram o Cabo Comorin, na extremidade sul da península do Industão, surpreenderam se ao encontrar os naturais do lugar, que nunca haviam tido contato com as raças brancas, cultuando um Senhor e Salvador que fora divinamente concebido e nascera de uma virgem.

E quando os primeiros missionários jesuítas visitaram a China, escreveram em seus relatórios que haviam ficado consternados por encontrarem na religião paga daquela terra a história de um mestre redentor que nascera de uma virgem por concepção divina. Ao que consta, esse deus havia nascido 3468 anos a. C. (…)”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 75.

Pentecostes

“ Teto, paredes e objetos de uso corriqueiro revelavam-se formados de correntes de força, a emitirem baça claridade.

“(…) Detive-me na contemplação dos companheiros encarnados que agora apareciam mais estreitamente associados entre si, pelos vastos círculos radiantes que lhes nimbavam as cabeças de opalino esplendor.”

“Tive a impressão de fixar, em torno do apagado bloco de massa semiobscura a que se reduzira a mesa, uma coroa de luz solar, formada por dez pontos característicos, salientando-se no centro de cada um deles o semblante espiritual dos amigos em oração.”

“Desse colar de focos dourados alongava-se extensa faixa de luz violeta, que parecia contida numa outra faixa de luz alaranjada, a espraiar-se em tonalidades diversas que, de momento, não pude identificar, uma vez que a minha atenção estava presa ao círculo dos rostos fulgurantes, visivelmente unidos entre si, a maneira de dez pequeninos sóis, imanados uns aos outros. Reparei que sobre cada um deles se ostentava uma auréola de raios quase verticais, fulgentes e móveis, quais se fossem diminutas antenas de ouro fumegante.”

“Sobre essas coroas que se particularizavam, de companheiro companheiro, caíam do alto abundantes jorros de luminosidade estelar que, tocando as cabeças ali irmanadas, pareciam suaves correntes de força a se transformarem em pétalas microscópicas, que se acendiam e apagavam, em miríades de formas delicadas e caprichosas, gravitando, por momentos, ao redor do cérebro em que se produziam, quais satélites de vida breve em torno das fontes vitais que eles davam origens.”

“Custodiando a assembleia, permaneciam os mentores espirituais presentes, cada qual irradiando a luz que ele era própria.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, pp. 19-26.