Igualdade Entre Mulheres e Homens

Nossa evidência, então, indica uma correlação patente entre a teoria religiosa e a prática social. Entre os grupos gnósticos e os valentinianos, as mulheres eram consideradas iguais aos homens; algumas eram reverenciadas como profetas; outras agiam como professoras, evangelistas viajantes, curandeiras, padres, talvez até bispos. Essa observação geral não é, entretanto, universalmente aplicável.

Na Grécia e na Ásia Menor, as mulheres participavam com os homens dos cultos religiosos, sobretudo nos cultos à Grande Mãe e à deusa egípcia Ísis. Enquanto o papel principal estava reservado aos homens, as mulheres participavam nos serviços e nas profissões. Ocupavam-se da educação, das artes e de profissões como a medicina. No Egito, as mulheres atingiram, por volta do século I d.e., um estado de emancipação social, política e legal relativamente avançado. Em Roma, as formas de educação mudaram, em torno de 200 a.C., para oferecer, a algumas crianças da aristocracia, o mesmo currículo para meninas e meninos.”

PAGELS, Elaine. Os Evangelhos Gnósticos. Editora Objetiva, 1979, pág. 67-69.

Capítulo: 3- Deus Pai / Deus Mãe.

Linhagem de Davi

“Em face do avançado metabolismo espiritual de Jesus e pelo fato de ser um missionário, em vez de alma sob retificação cármica de existências passadas, ele merecia o comando de um organismo da melhor linhagem biológica carnal, proveniente de ancestrais zelosos de sua espécie. Esse organismo carnal, além de tudo, deveria possuir um cérebro físico capaz de resistir sem se desintegrar, quando atuado pelo fabuloso potencial do Espirito de Jesus até o prazo messiânico cronometrado pelo Alto.

(…)

Há muitos séculos os psicólogos siderais já investigavam as linhagens e as gerações judaicas, quanto à sua resistência biológica ancestral, a fim de garantir o êxito do Messias na Terra e proporcionar-lhe um instrumento carnal à altura do seu merecimento e natureza de sua missão. (…) Os últimos remanescentes de Davi não só eram vegetarianos, como avessos às especiarias, tóxicos, condimentos, álcool e vícios que afetam o perfeito equilíbrio da saúde.

(…) O mais exímio motorista não consegue sobrepujar a insuficiência mecânica e a má qualidade do veículo inferior que dirige, embora ele seja um ás do volante.

Sem dúvida, o Espírito de Jesus poderia influir e desenvolver seu corpo carnal sadio e equilibrado por força de sua graduação superior, sem necessidade de seleções genéticas. Mas o fato é que ele mesmo teria dito: “Eu não vim destruir a Lei, mas cumpri-la.” (…) O principal fundamento de sua missão junto à humanidade terrena era o de servir-se das mesmas oportunidades e submeter-se às mesmas leis a que se cingiam os demais homens, a fim de não semear desconfianças capazes de o tornarem um ídolo e não um guia.” Nota pessoal ao parágrafo: Em tudo a condição humana!

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 106-107.

O Gral Sagrado

“(…) Eles reconheceram no ato de beberem todos da mesma taça sagrada um símbolo muito antigo de ordenação bênção, símbolo de poder e de igualdade de posição em qualquer trabalho ou missão. Jesus pegou, a seguir, do pão e, após pedir a Deus que o abençoasse, dividiu-o, em pequenos pedaços, entre eles, explicando: “Esta forma material que agora vos sirvo simboliza meu corpo, o qual vos dou e divido entre vós, e por ela vos lembrareis de mim como sendo dividido entre vós, e uno convosco, e um de vós.

O beber do vinho da taça, ou gral sagrado, ainda é uma cerimônia simbólica e sagrada das escolas secretas do Oriente e do Oriente Próximo, e mesmo dalgumas escolas de sabedoria espiritual e sagrada no mundo ocidental. A divisão do pão e do vinho não era ideia original de Jesus, mas um costume antigo e sagrado que Ele aplicou de modo novo, por que nova era a Sua missão na terra, baseada em antigos símbolos e cerimônias sagradas. Comer do pão era, deste modo, partilhar do corpo físico do Cristo, e beber do vinho era beber do Seu sangue e, assim, estar não só em sagrada comunhão com Ele, mas ser parte Dele em qualquer obra sagrada de que Ele os encarregasse e lhes transferisse.”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 106-107.

O Correto Entendimento do Caminho do Meio

“Se ainda não tivemos uma experiência direta da interdependência e da ausência de fronteiras, as coisas podem ficar um tanto quanto abstratas e vagas. Por exemplo, quando se deparam pela primeira vez com o Caminho do Meio, as pessoas algumas vezes pensam: “Bem, se não podemos encontrar os parâmetros do eu e do outro, isso deve significar que tudo é um”. Você já ouviu essa piada: “O que o Buda disse para o vendedor de cachorro-quente?” “Faça-me Um com tudo”. Mas o que isso significa exatamente? Será que significa que tudo é igual? A maioria de nós argumentaria que não é desse modo que experienciamos o mundo.”

MATTIS-NAMGYEL, Elizabeth. O Poder de uma Pergunta Aberta: o caminho do Buda para a liberdade. Teresópolis, RJ: Lúcida Letra,  2018. p. 56.

Líderes e Sacerdotes

“(…) Todos são supostamente iguais no Círculo; os líderes rituais (o sacerdote e a sacerdotisa do coven) são apenas isso… Líderes, não governantes. O sacerdócio liderança, não é poder.”

Buckland, Raymond. Livro completo de bruxaria de Raymond Buckland: tradição, rituais, crenças, história e prática. Editora Pensamento Cultrix, São Paulo, 2019, p. 151.