Essênios e Nazarenos

Existiu realmente uma seita chamada Os Nazarenos citada nos registros judaicos como uma seita de Primitivos Cristãos ou, em outras palavras, aqueles que eram essencialmente preparados para aceitas as doutrinas cristãs. De fato, os enciclopedistas e autoridades judaicas parecem concordar em que o termo Nazareno abrangia todos os cristãos que haviam nascido judeus, que não desejavam ou não podiam abrir mão de seu antigo modo de vida, mas que tentavam ajustar as novas doutrinas às antigas.  As enciclopédias judaicas também afirmam ser bastante evidente que os Nazarenos e os Essênios tinham muitas características em comum, e mostravam, portanto, tendência para o misticismo. Os Essênios e Nazarenos, na verdade, eram considerados heréticos pelos judeus cultos, mas existe a seguinte diferença ou distinção no uso destes dois termos os Essênios não eram tão conhecidos pela população da Palestina como os Nazarenos; um homem dificilmente era chamado Essênio a não ser por pessoas bem informadas, que conhecessem a diferença entre Essênios e Nazarenos, ao passo que muitos Essênios e membros de outras seitas que levavam uma vida peculiar ou não aceitavam a religião judaica eram chamados de Nazarenos.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 58.

Gentios da Galileia

Vemos, portanto, que os gentios que habitavam a Galileia, inclusive os pais de Jesus, eram de sangue ariano, gentios por classificação religiosa natural, místicos pelo pensamento filosófico e judeus por imposição. Em outras palavras, os gentios da Galileia, após o ano 103 a.C. foram forçados a adotar a circuncisão e respeitar a lei mosaica, segundo a qual todas as crianças, a uma certa idade, tinham de aceitar a fé judaica de modo formal, comparecendo à sinagoga para serem admitidas em caráter probatório. Se esta combinação de circunstâncias for mantida na mente do leitor, permitirá que compreenda muitas declarações estranhas existentes na literatura sacra.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 53.

Processos de Cura e Starlanguage

“Os que eram médicos, na organização, evidentemente despertavam a curiosidade dos povos da Palestina acostumados aos métodos de cura daquela terra, os quais incluíam sortilégios, encantamentos pronunciados com voz aguda, a recitação de fórmulas misteriosas, instrumentos grosseiros e o uso de drogas poderosas. Os Essênios, por sua vez, falavam suavemente com os pacientes e usavam certos sons vocálicos sem qualquer evidência de representarem uma fórmula e, frequentemente, faziam as maiores curas pela simples aposição de mãos ou instruindo o paciente a retirar -se para o silêncio do lar e dormir, enquanto a cura era conduzida metafisicamente.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 35.

A Beleza Mística

“É muito natural que os Essênios tivessem adquirido não só uma personalidade magnética, mas também um corpo sadio, roupas limpas e hábitos salutares, mas também que tivessem desenvolvido auras tão belas que em muitas ocasiões se tornavam visíveis aos profanos, o que confundia principalmente os judeus, que desconheciam o desenvolvimento da natureza mística, muito embora suas tradições e sua religião contivessem muitas leis místicas maravilhosas que eles não aplicavam de maneira prática.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 34.

Obras de Akhenaton

“Em primeiro lugar, talvez seja suficiente dizer, neste breve esboço da organização dos Essênios, que eles eram um ramo da iluminada fraternidade da Grande Loja Branca, que nasceu no Egito nos anos que precederam Akhenaton.

Faraó do Egito e grande fundador da primeira religião monoteísta, o qual apoiou e encorajou a existência de uma fraternidade secreta voltada para o ensino das verdades místicas da vida.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 22-23.

Inquietação nos Estudos Sobre a Vida de Jesus

“Em meus contatos com buscadores das verdades espirituais durante vinte e cinco anos, descobri que o estudante de misticismo, metafísica, psicologia e ocultismo acaba sendo inevitavelmente atraído para um estudo mais minucioso e analítico da vida e dos ensinamentos de Jesus, o Cristo. Toda a sua missão, suas doutrinas, parábolas, milagres e exortações esclarecedoras vão gradualmente fascinando e se harmonizando com o lado espiritual de todo estudante místico, provocando-lhe uma inquietação que só encontra alívio quando ele se aprofunda nos mistérios de Sua vida.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 13.

It is Not a Mystical Statement, But a Higher Science

Dear Son,

This ministry of yours, for saying, It’s something really important from the point of view of the times we are living in.

You must consider it observing the entire time line of your life, trusting always that good will always emerge in every situation. Even when everything just look falling apart, trust in greater good, and believe that the Father of everything is in, always. He moves all intentions for good in a mysterious way. It is not a mystical statement, but a higher science.

Keep things simple is the best way to give to the people the tools they need to start the job in their selves.

You can count on me, I will be always around,

In love and light, God bless you.

Pe. Robert Degrandis

Querido filho,

Esse seu ministério, por assim dizer, é algo muito importante do ponto de vista dos tempos em que vivemos.

Você deve considerá-lo observando toda a linha do tempo de sua vida, confiando sempre que o bem sempre surgirá em todas as situações. Mesmo quando tudo parece desmoronar, confie em um bem maior e acredite que o Pai de tudo está em você, sempre. Ele move todas as intenções para o bem de uma forma misteriosa. Não é uma declaração mística, mas uma ciência superior.

Manter as coisas simples é a melhor maneira de dar às pessoas as ferramentas de que precisam para começar o trabalho por si mesmas.

Pode contar comigo, estarei sempre por perto,

Com amor e luz, Deus te abençoe.

Pe. Robert Degrandis

Individualidade e Identidade

“Segundo este misticismo do amor sexual, experiência última do amor é a percepção de que, subjacente a ilusão da duplicidade, há identidade: “Cada um é os dois”. Essa percepção pode ser expandida numa descoberta de que, por trás das múltiplas individualidades de todo universo circundante – humano, animal, vegetal e até mineral -, habita a identidade; a partir disso, a experiência amorosa assume um caráter cósmico, e o amado, que primeiro abriu os olhos a essa visão, é magnificado, configurando-se como espelho da criação.”

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 274.