Dificuldade nos Princípios Superiores

É muito fácil inventar teorias que nos exonerem do dever de servir, e muito difícil aplicar os princípios superiores que esposamos, utilizando-nos, para isso, de nossa cabeça e de nossas próprias mãos. Se a recuperação do mundo e de nós mesmos estivesse circunscrita a lindas palavras, o Cristo, que nos constitui o padrão de todos os dias, não precisaria ter vindo ao encontro dos necessitados da Terra. Bastaria que enviasse proclamações angélicas à Humanidade, sem padecer-lhe, de perto, a incompreensão e os problemas. Felizmente, porém, os espiritualistas conscientes e sensatos estão aprendendo que o nosso escopo é reviver o Evangelho em suas bases simples e puras e que o Senhor não nos concede o tesouro da fé apenas para que possamos crer e falar, mas também para que estejamos habilitados a estender o bem, começando de nós mesmos.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 29.

Humildade

À carência de humildade, que, no fundo, é reconhecimento de nossa pequenez diante do universo, surgem na alma humana doentios enquistamentos de sentimento, quais sejam o orgulho e a cobiça, o egoísmo e a vaidade, que se responsabilizam pela discórdia e pela delinquência em todas as direções.”

Xavier, Francisco Cândido/ Emmanuel. Pensamento e Vida. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 99.

Profissão

“Pela fidelidade ao desempenho das suas obrigações, o homem melhora a si mesmo, e, pela abnegação, o anjo aproxima-se do homem melhorado, aprimorando a vida e o mundo.

Nas atividades que transcendem o quadro de serviços remuneráveis na Terra, fruto das almas que ultrapassaram o impulso de preservação do próprio conforto, descem os reflexos mentais das inteligências celestes à que operam, por amor, nas linhas da benemerência oculta, linhas em que encontramos os braços eternos do divino Incognoscível, que é Deus.

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. Pensamento e Vida. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 72.

Missões e Armas de Defesa sob Controle da Luz

“O que vira em outra nave, de painéis e dispositivos de comando e controle, como também estranhas cartas de navegação sideral, aqui se ampliava, sugerindo possível aperfeiçoamento, ou então, indicação apenas de flexibilidade maior, permitindo possíveis outros destinos operacionais para aquela nave! Logo após, assim o confirmava o Comandante Yusef, indicando numa carta em que ao centro se representava a nossa galáxia, com vários sistemas e estrelas assinalados, bem como algumas constelações mais próximas, extragalácticas, em cujos mundos já haviam cumprido outras missões. Salientou aliás, que essas missões têm sido sempre de cordialidade e transcendental colaboração, todas na tónica da promoção amizade, visando a um conhecimento sempre maior e mais perfeito do Universo. Mesmo no nosso sistema solar, onde têm encontrado, algumas vezes, hostilidades e desentendimentos, jamais se afastaram da cordialidade do ideal de ajudar. Esse seria sempre o dever de irmãos mais velhos, mais experientes! Logo a seguir na lógica do assunto de que tratava, não se esquivou de indicar e mostrar alguns “aparatus”, armas de grande e, inimaginável poder, sempre, porém, empregadas para fins defensivos. O que mais me impressionou então foi que todas elas decorrem do excepcional controle que exercem sobre a luz. Usam-na para uma enorme multiplicidade de fins e, particularmente, para essa arma ou armas defensivas, conforme assim explicou o comandante (…)”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 132.

Os Caminhos da Humanidade

“Não, não esse não é caminho único, inexorável, para todas as humanidades. É apenas, tristemente, o caminho de vocês. Mas nem mesmo esse caminho devemos lamentar, pois os condicionamentos dos processos de evolução planetária são tão dificilmente controláveis ou mesmo tão pouco acessíveis ao conhecimento dos interessados e mesmo dos que, como nós, queiram pesar e analisar de fora, que não há senão estudá-los, acompanhá-los e vivê-los como possíveis, na linha de realização progressiva da evolução da humanidade, que queiramos conhecer ou ajudar. Os caminhos para as humanidades são, pois, múltiplos, flexíveis ao infinito, como assim são os caminhos do destino individual de cada criatura, no caso de vocês, humanos. Vocês veem como os caminhos do ser humano são tão diferentes… Assim o das humanidades aqui ou acolá, em marcha em seus mundos, planetas ou sistemas! Todavia, a nós se nos afigura uma VERDADE TRANSCENDENTAL, que podemos anunciar, de vez que recebida de FONTE MAIS ALTA.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 126.

Aparelhos de Projeção Espiritual

“São aparelhos que, quando acionados, criam campos energéticos próprios e certas condições complementares influentes sobre o organismo, as quais favorecem o desprendimento do veículo etérico, já bem organizado e muito vitalizado nesses seres. Passam assim, rápida e tranquilamente, a operar na outra dimensão em que normalmente nos encontramos. Colhem, portanto, amplas experiências que, de muito transcendem às habituais do seu viver planetário.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág.119.

Visão Sistêmica Transcendental

“(…)E mais, se pensarem que, no planeta em que se encontram, todo o seu condicionamento biofísico-químico se acha lançado como em um TRANSCENDENTAL LABORATÓRIO, em que se preparam e se desenvolvem múltiplos caminhos de expressão do Poder Criador, ainda não próprios para as preocupações do interesse humano atual?! Se assim o fizerem, se assim pensarem mesmo por breves instantes, poderão intuir do valor que todos devemos dar a toda revelação de energia transformadora que possamos surpreender, desde a densidade da matéria de aparência estática até às mais sutis e dinâmicas formas que deixem entrever o evoluir planetário.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág.113.

Poder Transcendental

“Essa perda é o esquecimento intrínseco de satisfações egoísticas, visando à dedicação ao trabalho amplo, inegoístico, transcendentalmente pleno de altruísmo, da criatura em marcha, em bem do progresso coletivo – da sociedade em que vive, da nação, ou da raça, da humanidade a a que pertence!… Isso porém, esse sentido de expansão ainda pode ampliar-se e se amplia até outras humanidades ou mundos, em que o ser não tem plantado os os próprios pés!… Esse caso se dá, quando, pela sua própria capacidade de expressar-se em amor, em sabedoria e em poder, o ser já realizado de uma evolução pretérita maior se sente impulsionado a cumprir missões bem mais amplas de interesse de outras humanidades ou mundos em marcha, tendo a seu serviço um profundo conhecimento do sistema em que vive e já certo de que a ciência que possui lhe oferece um conhecimento superior do Universo, em que todos têm o seu próprio destino, Reconhecerá seu PODER, a sua CAPACIDADE TÉCNICA, OBJETIVA, DE SERVIR com proveito a outros irmãos participes do IMENSO PROCESSO DE EVOLUÇÃO DIVINA EM BUSCA DE UMA REALIDADE MAIOR!”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 111.

Aprendizado Individual

“Todavia, queremos deixar claro que não nos proporemos a indicar caminhos ou procedimentos para realizações internas, as quais irão sendo atingidas mediante passos seguros, que cada um há de dar nas lutas ascensionais das suas próprias experiências.

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 80.

Nova Ciência

Se a ciência atual, já tão elevada, decorre naturalmente da inteligência humana e de sua limitada consciência tetradimensional, tendo ao seu serviço, para se dar conta do meio ambiente, os cinco sentidos tão limitados, de capacidades tão fechadas, perguntamos que ciência seria possível realizar o homem se, a serviço de seu objetivo científico, possuísse plenamente a qualidade da vidência hiperespacial e, mais que isso, a clarividência já demonstrada pela parapsicologia, sem limites de espaço e tempo, incluindo-se ainda a retro e a precognição, também supostas, em pleno desenvolvimento e efetivamente utilizáveis?… Decorreria naturalmente do exercício dessas faculdades uma ampliação consciencial a esses níveis, em que o homem, superando a tetradimensão, passaria a ser HEXADIMENSIONAL, incorporando ao seu Eu interno, ao mundo de suas possibilidades conceituais, mais duas dimensões HIPERESPAÇO e HIPERTEMPO-, esta última expressando objetivamente algo da natureza da duração, mas uma verdadeira transcendência ao tempo em que nos sentimos viver.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 73-74.