A Escolha do Caminho da Verdade

“É uma verdade fundamental, tão válida hoje quanto há dois mil anos, que nem toda a Humanidade está preparada, em qualquer sentido, para receber, compreender e usar as verdades superiores da vida e o poder miraculoso que nasce desse conheci mento. (…) As próprias experiências de Jesus no cumprimento da Sua missão nos dão excelentes razões para admitir o princípio do segredo. Mesmo entre aqueles que foram cuidadosamente submetidos à prova, preparados e qualificados, houve quem se tornasse cético, quem procurasse usar o conhecimento e o poder para fins pessoais e egoístas, e quem se transformasse em espiões e inimigos, bem como traidores da causa. Na perseguição e no processo a que Jesus foi submetido repousam razões que justificam a manutenção do princípio do segredo.”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 36-37.

O Auxílio Pago com o Golpe

Não é incomum na vida dos Avatares que a mesma mão e o mesmo braço que no passado estiveram paralisados e foram curados se tornem o braço e a mão que primeiro os golpeiem. Pilatos pedia o adiamento, mas estava sendo pressionado e acabou cedendo.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 236.

Palavra de Deus

“Maria chorou amargamente pela ignorância de José e por não confiar nela, e lamentou-se: “Sou pura e nenhum homem me tocou!” José encheu-se de espanto e rebateu as palavras dela, dizendo: “Mas então por que estás assim?” E ela respondeu com doçura: “Assim como Deus vive, não sei como isto aconteceu através da palavra! Enquanto eu dormia Ele veio a mim com pureza de espírito, livre de corpo mortal, e por Seu alento, que não era o alento da luxuria mas o alento da Palavra de Deus, concebi em realidade o que Deus antes concebera em pensamento; e assim como o pensamento precedeu a criação do mundo, comigo a mais sagrada das palavras precedeu a vida que se agita dentro de mim”.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 97.

Nos Tornarmos Grandes

“Mas a vida não é algo que acontece para nós. Não conseguimos nos separar do fluxo constante de experiências que chamamos de “nossa vida”. Não somos vítimas da nossa vida nem somos não merecedores dela. A vida não é bela ou divina demais para nós. Ela não é grande demais, ou dolorosa, ou assustadora, ou mesmo complicada demais para nós, ainda que algumas vezes pareça ser. Nosso desafio, como seres humanos, é nos tornarmos suficientemente grandes para acomodar tudo isso.

MATTIS-NAMGYEL, Elizabeth. O Poder de uma Pergunta Aberta: o caminho do Buda para a liberdade. Teresópolis, RJ: Lúcida Letra,  2018. p. 87.

Nosso Mundo

“A forma que nossa vida toma tem menos a ver com o que encontramos do que com nossa relação com isso. Quando objetificamos a experiência- seja a beleza ou dor – entramos em uma relação de luta com nosso mundo – um mundo todo sobre “mim”.

MATTIS-NAMGYEL, Elizabeth. O Poder de uma Pergunta Aberta: o caminho do Buda para a liberdade. Teresópolis, RJ: Lúcida Letra,  2018. p. 86.

Compreensão e Iluminação

A negação retira a consciência do nosso desconforto, buscando a liberação sem levar em conta nossa experiência. Isso soa familiar? O Buda abandonou seu retiro na floresta por ter compreendido que o desenvolvimento espiritual não seria possível por meio da negação do mundo físico, dos pensamentos, das emoções e percepções. Em outras palavras, ele entendeu que atingir a iluminação não será possível se rejeitarmos e negarmos os acontecimentos que são a nossa vida em si.”

MATTIS-NAMGYEL, Elizabeth. O Poder de uma Pergunta Aberta: o caminho do Buda para a liberdade. Teresópolis, RJ: Lúcida Letra,  2018. p. 65.

O Momento Decisivo

A maneira como respondemos à corrente de experiências momentâneas a que chamamos de “nossa vida” determina nosso movimento – seja ele em direção à nossa busca habitual por segurança ou em direção ao despertar. A tradição budista tem muitas formas de explicar nossas tendências a recuar diante das experiências, mas todas essas explicações têm algo em comum: dor e sofrimento se multiplicam quando não somos capazes de nos manter presentes com aquilo que aparece diante de nós. Quando nos sentimos soterrados pela farta energia de uma experiência, colocamos uma tampa sobre ela, tentamos destruí-la, embelezá-la ou reagir a ela de uma maneira ou outra.”

MATTIS-NAMGYEL, Elizabeth. O Poder de uma Pergunta Aberta: o caminho do Buda para a liberdade. Teresópolis, RJ: Lúcida Letra,  2018. p.30-31.

Família em Luta Expiatória

“– Achamo-nos à frente de pai e filho. Júlio, o genitor de Américo, foi acometido, faz muitos anos, de paralisia das pernas, vivendo assim amarrado à cama, onde ainda se esforça pela subsistência dos seus, em trabalhos leves. Entregue à provação e à soledade, começou a ler e a refletir com segurança. Apreendeu a verdade da reencarnação, encontrou consolo e esperança nos ensinamentos do Espiritismo e, com isso, tem sabido marchar com resignação e fortaleza nos dias ásperos que vem atravessando…

(…)

Sustentado pelo devotamento heroico da esposa, trouxe ao mundo cinco filhos, dos quais uma jovem que lhe foi abençoada irmã noutra vida terrestre, e os demais, inclusive Américo, são quatro rapazes de trato muito difícil. Márcio, que já conhecemos, é cliente da embriaguez, Guilherme e Benício estão consumindo a mocidade em extravagâncias noturnas, Laura que é abnegada companheira dos pais, e o nosso Américo, o primogênito, que ainda está longe de recuperar o equilíbrio completo…”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 24.

Visão de Vida Elevada

“Ora, nessa ordem de raciocínio que, como visto, se exerce sobre bases cientificas, resultaria que esses éteres espacial e hiperespacial coexistiriam em qualquer ponto do universo em que nos contemos.

Ainda mais! Se o ser consciente e operante, o próprio homem ou qualquer humanoide ou não, que seja realizado ou super-realizado de uma evolução maior, dominar esse ambiente hiperespacial, quem ou qual de nós poderia marcar limites para o que possa ocorrer no sentido da manifestação da vida ou das alturas do psiquismo, do espírito e do poder, agora em tão elevado nível dessa possível existência do ser?!…”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 77.