Criação dos Estados Unidos do Mundo

“Os pensadores que hoje sonham a criação dos Estados Unidos do Mundo, sem os movimentos odiosos das guerras fratricidas, podem sondar os desígnios do plano invisível naquela época.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 103.

Atraso Moral Terrestre

“Quase todos os mundos que lhe são dependentes já se purificaram física e moralmente, examinadas as condições de atraso moral da Terra, onde o homem se reconforta com as vísceras dos seus irmãos inferiores, como nas eras pré -históricas de sua existência, marcham uns contra os outros ao som de hinos guerreiros, desconhecendo os mais comezinhos princípios de fraternidade e pouco realizando em favor da extinção do egoísmo, da vaidade, do
seu infeliz orgulho.”

Nota pessoal: Sistema de Capela “reconforto com as víceras”.

(…)

“As grandes comunidades espirituais, diretoras do cosmos, deliberam, então, localizar aquelas entidades, que se tornaram pertinazes no crime, aqui na Terra longínqua, onde aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração e impulsionando, simultaneamente, o progresso dos seus irmãos inferiores.”

Nota Pessoal: Exilados de Capela

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 27-28.

A Busca de Cristo e o Poder Divino

“Quando a multidão armada anunciou a quem buscava, Jesus os confrontou com a simples declaração: “Sou eu” *, ou seja: “Eu sou a Consciência Crística manifestada no corpo de Jesus, a quem vós per seguis”. Apesar de inflamados e dispostos a capturar o mestre com violência, todos da multidão instantaneamente “recuaram, e caíram por terra“, devido ao absoluto poder que emanou de Jesus quando ele assim declarou sua divindade.”

* Nota: “Em grego, simplesmente Eu sou, expressão utilizada com frequência no evangelho no sentido corriqueiro mas muitas vezes com conotação divina também, uma vez que EU SOU’ é uma versão do nome de Deus na Bíblia hebraica (ver Êxodo 3:14-15).” – Robert J. Miller, ed., The Complete Gospels: Annotated Scholars Version (Harper, San Francisco, 1994). (Nota da Editora)

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 369.

Capítulo 73: A agonia de Jesus no jardim de Getsêmani e sua prisão.

O Pericárdio e o Coração

“O pericárdio é um saco em forma de cone feito de uma fina membrana fibrosa, porém muito forte, que contém o coração e as raízes dos grandes vasos sanguíneos, incluindo a aorta (a maior artéria, que leva o sangue do coração para todas as partes do corpo), a veia cava (que carrega o sangue do corpo de volta para o coração) e a artéria e a veia pulmonares (que transportam sangue de e para os pulmões). O saco pericárdico está firmemente ancorado na cavidade torácica, com seu “pescoço” junto dos grandes vasos localizados no topo do coração. A base está presa firmemente à parte central do diafragma (fino músculo em forma de cúpula que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal); as laterais do saco estão presas a cada pleura (as membranas que circundam cada pulmão); e a frente do saco está ligada à parede torácica. (…) Em um indivíduo normal, o coração é relativamente móvel dentro do saco, mas em diversos casos patológicos essa mobilidade pode ficar seriamente comprometida.

Cada pulmão é também circundado por uma bolsa membranosa chamada pleura. O espaço potencial entre a pleura e o pulmão é chamado espaço pleural.

(…)

A mais plausível é a chamada Hipótese 11. Ela indica que a lança penetrou no átrio direito do coração (câmara superior direita), que teria se enchido de sangue porque, imediatamente antes da falência cardíaca, o coração se contraiu e ejetou o sangue na circulação pela última vez. Em resposta, o átrio direito se encheu passivamente de sangue por causa da pressão elevada da circulação. Uma maciça efusão pleural (fluido em volta dos pulmões) que vinha se acumulando lentamente nas horas seguintes ao açoitamento (a efusão pleural é normalmente detectada algumas horas depois de receber golpes no peito) já se fazia presente. O repentino golpe da lança arremessada por um dos soldados penetrou o pericárdio e o átrio direito. O rápido e violento movimento feito para retirar a lança, então, liberou o sangue, que aderiu à lâmina, e um pouco da efusão pleural da cavidade pleural, resultando no fenômeno de “sangue e água”.

(…)

Todas as hipóteses que supõem que Jesus estava vivo quando a lança O atingiu parecem estar baseadas na ideia de que não sai sangue de um corpo sem vida. Isso não é verdade. O sangue pode fluir dos ferimentos de um morto, especialmente se a morte ocorrer de forma violenta.”

ZUGIBE, M.D, Ph.D. Frederick T.  A Crucificação de Jesus: As Conclusões surpreendentes sobre a morte de Cristo na visão de um investigador criminal. São Paulo: MATRIX, 2008, pág. 175-179.

Corpo Flagelado

“Mateus, Marcos e João relatam que Pilatos, tentando demover a multidão, que exigia a crucifixão de Cristo, manda os soldados romanos açoitarem Jesus (cf. Jo 19, 1; Mt 27, 26, Mc 15, 16). (…)

Os romanos não flagelavam os condenados à crucifixão, a não ser moderadamente e enquanto estes transportavam a cruz até o lugar de execução. Ora, o Sudário revela traços de feridas que mostram ter o homem de Turim sido brutalmente flagelado por todo o corpo, a exceção da cabeça, pés e antebraços (fig. 3).

As feridas são numerosas, entre 110 e 120, e tanto pelo tamanho como pela forma são idênticas às produzidas pelo flagrum taxillatum romano, o «horrível flagelo»> um açoite de correias com pedaços de chumbo ou ossos de arestas cortantes nas pontas. (…) Tanto pelo número de chicota das -os judeus estavam proibidos pela lei de ultrapassar os 40 açoites (Dt 25, 3)-, como pelo flagelo empregado, vê-se que há coincidência com os dados do Evangelho: o castigo foi aplicado pelos soldados romanos.

Pelo ângulo das chicotadas, pode-se inferir que eram dois os algozes (…) Esta comprovação exclui que a flagelação tivesse ocorrido enquanto o condenado transportava a cruz (…) É outra coincidência com o Evangelho.

a coincidência mais importante com o relato evangélico é a que explica a crueldade ex cepcional da flagelação que, como vimos, não era usual aplicar previamente a um condenado à crucifixão.

(…) Mas a vista de Jesus desfeito pelos azorragues deixou o povo ainda mais raivoso: Fora com ele! Crucifica-o!, clamavam. Depois de uma nova tentativa, Pilatos, acovardado, cede: Então entregou-o a eles para que a crucificassem (Jo 19, 15-16). A mudança de opinião de Pilatos é o que explica, pois, a sucessão dos dois suplícios que Jesus sofreu, à diferença do comum dos condenados.

(…) os antebraços de Jesus não foram atingidos pelos flagelos, e isto indica que foi acoitado antes de carregar-a-cruz, pois os braços estavam atados à coluna, e por tanto fora do alcance dos acoites.”

ESPINOSA, Jaime. O Santo Sudário. São Paulo: Quadrante, 2017, pág. 28-30.

As limitações da Coerção e da Punição

“(…)Essa foi uma lição de humildade para mim: aprender que, como pai, eu não tinha poder. Por algum motivo eu havia colocado na minha cabeça que cabia ao pai fazer a criança se comportar “bem”. E ali estavam aquelas criancinhas me ensinando esta lição de humildade: que não se pode obrigá -las a fazer as coisas. Eu conseguia apenas fazer com que se arrependessem de não ter feito o que mandei.

E sempre que fui tolo o bastante para fazê-los se arrepender de não me obedecerem, eles me ofereceram uma segunda lição sobre paternagem e poder, que acabou se mostrando muito valiosa ao longo dos anos: faziam com que eu me arrependesse de ter feito aquilo. Violência gera violência.

ROSENBERG, Marshall. Criar Filhos Compassivamente: Maternagem e Paternagem na Perspectiva da Comunicação Não Violenta. São Paulo: Palas Athenas, 2020, pág. 15-16.

Mediação de Conflitos

“Um dia, tive uma experiência que realmente me conscientizou do perigo de pensar nas pessoas como filhos/crianças. Eu tinha passado um final de semana inteiro trabalhando com dois grupos: uma gangue de rua e o departamento de polícia. Meu papel era de mediador entre esses antagonistas. Muita violência vinha sendo trocada entre eles, e me pediram para tentar intermediar uma solução. Depois de passar tanto tempo ali, lidando com a hostilidade mútua entre membros da gangue e policiais, eu estava exausto. Quando as sessões de mediação terminaram, a caminho de casa, dirigindo meu carro, pensei comigo mesmo que nunca mais na minha vida queria estar em meio a um conflito.”

ROSENBERG, Marshall. Criar Filhos Compassivamente: Maternagem e Paternagem na Perspectiva da Comunicação Não Violenta. São Paulo: Palas Athenas, 2020, pág. 11.