Deus e Amor Para a Felicidade Plena

“Dê uma chance a Deus para seduzi-lo com o Seu amor. Então, nada mais poderá seduzi-lo ou vencê-lo. Você acha a tentação material encantadora apenas porque ainda não conhece as alegrias da felicidade da alma. Você só poderá compará-las depois que tiver experimentado ambas.”

YOGANANDA, Paramahansa. Como Despertar Seu Verdadeiro Potencial. Ed. Pensamento. Versão Kindle, 2019, Posição 1014.

O Esforço por Plenitude Resulta da Ilusão

“A emancipação é acelerada quando se encena o drama vivo de uma perfeita existência de saúde, abundância e sabedoria, com desa pegada transcendência mental. As dualidades da dor e do sofrimento criadas por Satã são em muito atenuadas pela mente forte que não exacerba o sofrimento por meio do medo ou de uma imaginação exal tada; ou seja, se pudermos afastar a consciência de doença e não temer a enfermidade quando ela se apresenta, e se não ansiarmos pela saúde ao sofrermos com alguma doença, isto nos ajudará a recordar nossa própria alma, o Eu transcendente que jamais experimentou as flutuações de saúde e doença, mas é sempre perfeito.

O homem deveria saber que seu esforço por plenitude resulta da ilusão; pois ele já possui tudo que ne cessita em seu poderoso Eu interior. Ele equivocadamente imagina que carece de tais dons divinos ao identificar-se com mortais espiritual mente ignorantes. Tudo o que necessita é conhecer a eterna plenitude do tesouro de sua alma.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 165-166.

Capítulo 7: O papel de Sată na criação de Deus.

Espírito Absoluto

Durante sua existência terrena, uma pessoa comum está consciente apenas do corpo, o qual, movendo-se de um lugar para outro, contempla no estado de vigília diferentes porções do espaço circunscrito pela matéria. Entretanto, mesmo um indivíduo comum sente durante o estado de sono o poder superior da mente atuando em sonhos, livre das restrições impostas pelas leis usuais da física; e percebe também, durante o estado de sono profundo sem sonhos, uma limitada esfera da calma alegria da alma. Por outro lado, uma pessoa crística, mesmo durante a existência terrena, não apenas vê, através dos olhos físicos, limitadas porções do espaço, como também contempla, através do olho espiritual da intuição, a totalidade do cosmos manifestado, iluminado pela luz astral e pela Consciência Crística, com todos os planetas e estrelas cintilando como pirilampos na incomensurável vastidão do espaço-tempo.

(…)

Deus-Pai não está limitado à infinitude transcendente; Ele está simultaneamente consciente do vazio eterno além do cosmos manifestado e de cada átomo e força vibratória do universo.

A Consciência Cósmica ou Deus-Pai existe em estado puro além de toda a criação e, de maneira oculta, como a Consciência Crística presente em toda a criação. A fim de manifestar a criação, o Espírito Se divide em Pai Criador, que transcende a criação; Filho ou Consciência Crística, que se reflete na criação; e Vibração Cósmica ou Espírito Santo, a substância da criação. Uma vez que Deus Se dividiu nesses três aspectos, e também no cosmos e em todas as Suas criaturas, os seres humanos que procuram unificar-se novamente com Ele têm primeiro que ascender, por meio da meditação, da consciência de pluralidade para a consciência da trindade: Espírito Santo, Consciência Crística e Deus-Pai. Depois disso, o devoto precisa alcançar a percepção final da trindade ou manifestação triuna de Deus como o Único Espírito Absoluto: a onipresente Bem-aventurança sempre-existente, sempre-consciente e sempre-nova.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 413-414.

Capítulo 74: A crucificação.

Contemplação da Presença

“As palavras de Jesus não se dirigem apenas ao ladrão, mas a toda a humanidade, e se referem à infalível presença de Deus e à Sua morada onipresente de bem-aventurança (o “paraíso“), onde as almas virtuosas se reúnem após a morte diante de Sua Majestade Celestial e de todos os santos libertos. Ao contrário do que ocorre na Terra, onde cada indivíduo é reconhecido por sua forma, no céu as almas não veem necessariamente a Deus na forma de uma personalidade humana. Mas se tiverem suficiente bom karma, poderão contemplá-Lo como uma Luz, ou uma Voz, ou uma Presença bem- aventurada que fala através da intuição de todas as almas ali reunidas que habitam um corpo astral. De acordo com sua devoção e grau de Autorealização, as almas adiantadas que visitam o reino astral podem ver, dentre os infinitos aspectos do Pai, qualquer forma materializada de Deus que seus corações desejem. Assim como o gás invisível constituído de hidrogênio e oxigênio pode ser cristalizado em gelo, também o Espírito invisível pode cristalizar-se em uma forma pelo poder de condensação da devoção profunda.

(…)

As melhores regiões do mundo astral, onde tudo é controlado pelo poder de vontade da mente, sem dependência das forças físicas, estão livres das limitações e sofrimentos do mundo material; ainda assim, seus habitantes estão sujeitos a algumas restrições cármicas. O paraíso supremo e livre de limitações é o estado da Consciência Cósmica e da Bem-aventurança Cósmica. As almas adiantadas podem experimentar a Consciência Cósmica no mais profundo samadhi; mas é somente ao permanecer nesse estado que a alma alcança a unidade absoluta com o Espírito e jamais é compelida a reencarnar outra vez na Terra.

Depois da morte do corpo físico, a alma que não se encontra completamente liberta no Espírito retém seu visível corpo astral luminoso de 19 elementos supramentais e vitatrônicos, bem como seu invisível corpo causal composto de 35 elementos ideatrônicos. Nos três dias transcorridos entre sua crucificação e ressurreição, Jesus libertou sua alma de todos os vínculos que o prendiam à sua forma física encarnada e a seus corpos astral e causal. Quando a alma é libertada da prisão dos três corpos, imerge no Espírito e permanece invisivelmente presente na Infinitude, retendo uma individualidade formal, mas em essência unificada com o Espírito.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 403-404.

Capítulo 74: A crucificação.

Extremas Expressões da Alma

“Acreditava-se também que a realização de milagres e a cura dos doentes eram expressões da alma dos que haviam desenvolvido elevado grau de harmonia espiritual, de verdadeiros mensageiros de Deus. Mas muita gente supunha que quando grupos se reuniam em sessões espirituais ou sob o encanto produzido pela tensão e esforço do espírito, o estado extático em que caíam com mais facilidade se revelava por murmúrios e resmungos das estranhas línguas da alma ou do controle peculiar pela alma dos movimentos do corpo. Por esta razão, muitos cultos e seitas surgiram e se desenvolveram entre os povos pagãos, e mesmo entre os judeus. Há muitos registros de reuniões em que extremas expressões da alma constituíam o ritualismo do ofício religioso. E, por estranho que pareça, tais seitas e cultos ainda existem.”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 159.

A Necessidade da Intervenção

– (…) É certo que nos cabe o dever de honrar a consciência livre, capaz de decidir por si mesma nos variados problemas da luta evolutiva, entretanto, à frente do irmão irresponsável e enfermo, a nossa colaboração significa amizade fiel, ainda que essa colaboração expresse doloroso processo de reequilíbrio em seu favor.

– (…) Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 25.

Descompasso Humano

“Achei-me então como que empolgado por aquelas aberturas de pensamento, que assim me conduziam a uma perspectiva demasiado ampla para a expansão da consciência Complementou ainda Comt. Yusef:

“Não temos dúvida de que o humano já deu sensíveis e mui expressivos passos no campo científico. Em todas as oportunidades, porém, todos nós damos ênfase às tristes limitações em que se encerram, no que tange à densidade de sua vida emocional tão plena de deformações, angústias, ambições nada compatíveis com tal descortínio já tão amplo no campo do saber. Por isso, a nossa palavra aqui ainda é a do nosso Comt, nosso Chefe, quando afirma o ilusório desse progredir, sem a vivência do Universal, do Divino, que mora em toda a vida, da densidade da matéria do mundo de vocês, à alma, à essência do Espírito das Potestades Criadoras! Esse evoluir da mente científica separada da vista Cósmica abrangente, que vê Uno na multiplicidade infinita da forma e a síntese de todas elas e da vida revelam, naquele Uno, razão de todo existir, esse evoluir separado é falso, fugidio, conducente a dores, sofrimentos, a Ocasos Prematuros, que mal deixam vislumbrar a Alegria, a Beleza das Alvoradas!… O Mestre YASHAMIL, disse a você o que a vou repetir, encerrando minhas palavras: “Os caminhos das humanidades não são inexoravelmente de sofrimento, lutos e crimes. Novos rumos podem ser tomados em caminhos límpidos, plenos de compreensão, verdadeiro culto da Sabedoria, na plenificação do AMOR entre os seres”. Esta esperança deixo-a aqui em saudação a vocês, humanos!…”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág.136-137.

Sintonia em Baixa Frequência

“– Acontece, no entanto, que, em se libertando gradualmente do vaso físico, nossa irmã transfere o campo emotivo, do círculo da carne para a esfera do Espírito, passando compulsoriamente a sofrer o influxo pernicioso da entidade que ela própria trouxe para junto de si, usando a vontade e o pensamento. Na posição em que se colocam, são ambos, assim, por força das circunstâncias, duas mentes sintonizadas na mesma faixa de impressões, porque, enfraquecida qual se encontra, a enferma se submete facilmente ao domínio do rapaz, cujo pavor e cujo desequilíbrio se lhe transfundem na alma submissa e afetuosa.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 21.

Conselhos sobre as Provas Terrestres

– Por meu esposo, que falhou aos compromissos do casamento.

– Mas você admite, porventura, que o casamento seja uma simples excursão no jardim da carne? Supôs que o matrimônio terrestre fosse apenas a música da ilusão a eternizar-se no tempo? Minha amiga, o lar é uma escola em que as almas se reaproximam para o serviço da sua própria regeneração, com vistas ao aprimoramento que nos cabe apresentar de futuro. Você ignora que no educandário há professores e alunos? desconhece que os melhores devem ajudar aos menos bons?”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 20.

Luz em Meio a Escuridão

“A dona da casa sentou-se rente à enferma e, acompanhada pela atenção da filhinha, pronunciou sentida prece.

A medida que orava, funda modificação se lhe Imprimia ao mundo interior. Os dardos de tristeza, que lhe dilaceravam a alma, desapareceram ante os raios de branda luz a se lhe exteriorizarem do coração. Desde esse instante, qual se houvera acendido uma lâmpada em plena obscuridade, vários desencarnados sofredores penetraram o quarto, abeirando-se dela, à maneira de doentes, solicitando medicação.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 20.